Missão, encontro com o diferente... que somos nós

Cidade do Vaticano (RV) – O que sente um jovem que parte em missão ao chegar ao lugar de destino? Qual a sensação de um missionário ao deparar com a realidade amazônica? Após viverem esta experiência, os 72 jovens que participaram da I Missão Jovem na Amazônia, organizada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil em dezembro do ano passado, resolveram escrever ao Papa Francisco.

“Foram 15 dias fazendo experiência missionária no coração do Brasil, entre as Dioceses de Coari, Parintins, Roraima e a Prelazia de Borba. Foi possível ver pelas Dioceses que nos acolheram, vários povos sofridos, de diversas culturas, costumes e etnias; povos indígenas, povos viventes as margens dos imensos e diversos rios, os ribeirinhos, povos nos becos pobres das cidades. Foram diversas as situações encontradas, mas uma só foi a visão que tivemos, a visão do divino presente em cada ser humano que cruzou nossos caminhos. E a visão de que cada um se mantem presente e vivente em Deus mesmo diante das tribulações”.

O Padre Vanthuy Neto, teólogo com mestrado em história das missões, diretor executivo do  Instituto de Teologia de Ensino Superior da Amazônia, em Manaus. Autor de uma tese de estudos sobre “a missão dos Beneditinos junto aos povos indígenas de Roraima”, neste depoimento, o padre narra esta sensação. 

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(CM)