Dom Leonardo Steiner cobra pesquisa para vacina contra Zika


Cidade do Vaticano (RV) - Identificada no Brasil há menos de um ano, a zika é uma doença ainda cercada de mistérios. Enquanto os casos se multiplicam e se espalham pelo mundo, cientistas tentam comprovar sua relação com outros problemas de saúde e pesquisar exames confiáveis, vacinas e métodos eficazes para eliminar seu principal vetor, o mosquito Aedes aegypti.

A zika uma doença causada por um vírus do gênero Flavivírus. Identificada pela primeira vez em 1947 em um macaco rhesus na floresta Zika, da Uganda, foi diagnosticada no Brasil em abril de 2015.  

Sintomas

Os principais são dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias.

Cerca de 80% dos pacientes não têm manifestações clínicas. O que assusta é sua possível relação com outras condições mais graves, como microcefalia e síndrome de Guillain-Barré.

Emergência aumenta no Brasil

O surto levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar emergência internacional devido à ligação entre a infecção e milhares de casos suspeitos de bebês nascidos com microcefalia no Brasil.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil tomou posição em relação ao tema, e em nota, esclareceu que o aborto não é uma alternativa para conter os casos de microcefalia.

Dom Leonardo Steiner, Secretário-geral da CNBB, aposta na pesquisa científica e cita como exemplo os estudos realizados na África para conter a expansão do vírus Ebola. Ouça: 

(CM)








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