Igreja recorda os 11 anos do martírio de irmã Dorothy Stang


Cidade do Vaticano (RV) – Naquele sábado, 12 de fevereiro de 2005, seis disparos tiravam a vida da religiosa norte-americana Dorothy Stang, em Anapu, no Pará.

O sangue do martírio escorria pelo solo sagrado da Amazônia que, durante quase 40 anos, a missionária das Irmãs de Nossa Senhora de Namur ajudou a defender.

Nesta sexta-feira, camponeses prestarão homenagens à memória de irmã Dorothy, que morreu cidadã brasileira e, sobretudo, uma cidadã de fé.

Não por coincidência, irmã Dorothy começou a ler as Bem-aventuranças quando percebeu a presença dos matadores de aluguel que a martirizaram justamente na localidade chamada Boa Esperança.  

O legado de irmã Dorothy em defesa das populações autóctones e pelo desenvolvimento sustentável na Amazônia não perde atualidade.  

Agricultura familiar e exploração consciente e sustentável do território são apenas alguns exemplos que seguem os ideais da religiosa em busca da promoção e valorização de campesinos e silvícolas.

Todavia, o clichê por trás da expressão “terra sem lei” continua, infelizmente, também atual.

Hoje, muitas outras “Dorothy Stang” estão marcadas para morrer por defender a terra amazônica e seus habitantes das garras gananciosas dos madeireiros e grileiros, da pecuária extensiva e barões do agronegócio. (RB)








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