Genebra (RV) - “Ternura e misericórdia para com os doentes e sofredores.” Este é o mandato da Conferência Episcopal Suíça (CES) aos fieis em vista do Dia Mundial do Enfermo que será celebrado na próxima quinta-feira, 11 de fevereiro.
Fé, chave de leitura da doença
No âmbito local, a Igreja na suíça celebrará o Dia Mundial do Enfermo no domingo, 6 de março. Recordando a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial do Enfermo, a CES afirma: “É evidente que o estar gravemente doente é algo que testa a própria fé. Por outro lado, a fé desenvolve todo o seu potencial benéfico quando se confronta com uma situação de precariedade, porque oferece ao enfermo a chave de leitura da doença como caminho possível para alcançar uma amizade mais estreita com Jesus.”
Maria, símbolo de proximidade
Os prelados suíços sublinham que a mensagem papal se concentra no episódio do Evangelho sobre as Bodas de Caná, onde emerge o papel da Virgem Maria: “Ela nos apresenta a chave da fé. Maria é o símbolo da Igreja, de sua maternidade, ternura e misericórdia. Não está ali olhando onde se encontra o sofrimento, mas age. Esta é uma diretriz do pontificado de Francisco. Não tanto o julgamento, mas o sim à proximidade messiânica de quem se encontra na necessidade.”
Compaixão e humanidade
“Num sistema de saúde que pretende cada vez mais regular tudo nos parâmetros econômicos, onde se escondem o inestimável fator ‘homem’, a compaixão sem lucro e o sentimento de humanidade?”, se perguntam os bispos, que exortam os fieis a serem “colaboradores de Deus para que Ele possa cumprir os seus prodígios, muitas vezes escondidos”.
A CES deseja, neste Ano Extraordinário da Misericórdia, na esteira das reflexões pontifícias, que “cada hospital ou casa de repouso seja sinal visível e lugar para promover a cultura do encontro e da paz”. (MJ)
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