Tráfico humano: religiosas brasileiras pedem conversão


Cidade do Vaticano (RV) - Celebra-se esta segunda-feira, 8 de fevereiro, o II Dia de oração e reflexão contra o tráfico de pessoas. A iniciativa é promovida pelos Pontifícios Conselhos da Pastoral para os Migrantes e os Itinerantes e por Justiça e Paz, e também pelas Uniões internacionais femininas e masculinas dos superiores e superioras gerais. A escolha da data é significativa, pois no dia 8 se celebra a memória litúrgica da Santa Josefina Bakhita, escrava sudanesa que, quando libertada, se tornou religiosa.

No Brasil, um grupo de consagradas acompanha e luta contra o tráfico: é a Rede Um Grito pela Vida. Para uma mensagem para esta ocasião, o Programa Brasileiro contatou a coordenadora da Rede, a Ir. Eurides Alves de Oliveira:

“Penso que o dia 8 de fevereiro é um dia de profunda comunhão com o Deus da vida, presente nesta vida sofrida e ferida do tráfico humano. E este ano desejo, de fato, que seja um dia de oração, de contemplação, mas sobretudo de conversão à misericórdia e ao compromisso com as vítimas do tráfico humano. E que haja uma abertura de coração e uma adesão maior do que a gente teve no ano passado, que foi o primeiro ano. Que as paróquias, as dioceses, as igrejas, a vida religiosa, outras confissões religiosas possam pensar na presença do Deus misericordioso neste universo do tráfico humano, neste rosto das pessoas. E que a gente consiga fazer uma mobilização orante que seja fecunda também para alimentar e fortalecer a mística e a nossa ação profética neste campo.”

(BF)








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