Os desafios de uma pequena fraternidade de Taizé - Parte 1


Cidade do Vaticano (RV) - No final do mês passado celebrou-se a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Para marcar a data, o colega Rui Saraiva, do programa português, foi até o Porto, em Portugal, conhecer uma pequena fraternidade de Taizé. Hoje apresentamos a primeira parte desta reportagem especial e, na semana que vem, saberemos como termina essa experiência de missão e apostolado destas três jovens.

Em janeiro a Rita, a Cecilia e a Ina estão em oração e desenvolvem trabalho pastoral e social. Vindas da Irlanda, da Alemanha e da Itália estas três raparigas deram um mês da sua vida para fraternizar com a paróquia do Bonfim na cidade do Porto. 

A Comunidade Monástica de Taizé em França vive o seu carisma da unidade dos cristãos, sobretudo, em contacto com os jovens. Disso são expressão os encontros europeus e intercontinentais.

Entretanto, desde 2014, que surgiu o projeto das pequenas fraternidades provisórias da Comunidade de Taizé. Estas são pequenos grupos de jovens, 3 ou 4, que se voluntariam para oferecerem cerca de 1 mês da sua vida a uma comunidade ou paróquia num outro país. Uma experiência que tem sido enriquecedora para as várias comunidades de acolhimento, paróquias e lugares de solidariedade e também para os muitos jovens que vivem esta aventura espiritual.

Numa fraternidade a vida é ritmada por três orações comunitárias diárias, trabalho pastoral e social com as comunidades cristãs locais, visitas a pessoas isoladas ou em situação de sofrimento, animação de orações abertas a todos e de encontros de jovens.

É isto que estão a fazer a Rita, a Ina e a Cecilia na paróquia do Bonfim na cidade do Porto. A Cecilia tem 21 anos é italiana da cidade de Modena e conhece Taizé desde a idade de 2 anos. Todos os anos ia no Verão uma semana a Taizé com os seus pais e irmãos:

“Da bambini…”

“Como crianças é muito interessante conhecer outras crianças de várias partes do mundo. Depois comecei a ir com 16 anos de idade com duas amigas italianas com quem tenho uma forte amizade que cresceu em Taizé.”

Para além da oração é também o voluntariado e a partilha concreta da vida que mais seduz a Cecilia no seu contacto com a Comunidade de Taizé.

Por seu lado, Rita, irlandesa de 28 anos da cidade de Kerry, conheceu Taizé há 12 anos atrás e participou em três encontros europeus. Apesar de uma vida familiar católica distanciou-se um pouco da Igreja, mas no contacto com Taizé redescobriu a oração. Vivia e trabalhava na Nova Zelândia quando decidiu voltar à Irlanda e fazer uma experiência de algumas semanas em Taizé. Essas semanas transformaram-se em meses e agora a Rita vive em permanência em Taizé:

“For me Taizé has become the place…”

“Para mim Taizé transformou-se no lugar onde não encontro o supérfluo e onde posso conhecer, verdadeiramente, quem sou…porque a fé é muito importante para mim e Taizé é um maravilhoso lugar onde já aprendi tanto nos últimos meses e quero aprender ainda mais.”

A Ina, é estudante de Teologia  e é alemã de Colónia. Tem 20 anos e foi a Taizé pela primeira vez com a sua irmã e o seu irmão, mais velhos do que ela. Taizé ajuda-a a crescer na fé e ela marca presença na Comunidade duas a três vezes por ano. Afirma que em Taizé as pessoas têm uma mente muito aberta e são acolhedoras e amigáveis:

“People who have …”

“As pessoas que vêm a Taizé são todas muito simpáticas e ali partilhamos muito e conhecemos muitas pessoas e encontramos o espírito de Taizé para o poder partilhar…” (RS)








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