Mogadíscio: ataque terrorista. Pelo menos 20 vítimas


Mogadíscio (RV) - Foi capturado o líder do comando de terroristas islâmicos al Shabaab que atacou na noite desta quinta-feira (21) com vários carros-bomba a orla marítima de Mogadíscio, na Somália. O balanço é de pelo menos 20 mortos. É o terceiro ataque a hotéis e instalações turísticas realizadas recentemente na África por grupos afiliados a Al Qaeda. Ligadas, ao invés, aos milicianos do autoproclamado Estado islâmico, as vítimas desta quinta-feira no Cairo e no norte da Líbia.

Foi um novo ataque coordenado por um comando aos gritos de "Alá é grande" a semear o medo ontem à tarde, diante do mar de Mogadíscio, entre o Beach View Hotel e a praia See food, normalmente frequentados por jovens e empresários. O líder da ação, reivindicada através do rádio por extremistas islâmicos de Al Shabaab, foi capturado enquanto quatro cúmplices foram mortos.

Vítimas pelo menos dez pessoas, entre civis e seguranças das instalações onde se realizava uma festa. Os agressores agiram com carros-bomba e em seguida, dispararam descontroladamente contra as pessoas. “Uma ação bárbara”, disse o primeiro-ministro somali Abdirashid Ali Sharmarke.

É o segundo ataque em poucos meses à capital. Depois de atingido Mali, Burkina Faso, Quênia os extremistas islâmicos, de acordo com analistas internacionais, estariam intensificando suas ações segundo o modelo do EI.

E precisamente em uma área do Califado no Cairo, Egito, nesta quinta-feira morreram sete policiais e três civis. Estava em andamento a desativação de uma bomba. De acordo com o site egípcio "Hadas Al Aan", os terroristas do bairro de Giza pertencem ao grupo "Ansar Beit al-Maqdes", a formação ativa no norte do Sinai e que se afiliou ao EI em novembro passado.

Milicianos em ação também no norte e no leste da Líbia: atacados os campos de petróleo de Ras Lanuf e o redor da cidade de Derna. Os assaltos deram motivo ao enviado da ONU para a Líbia, Martin Kobler, para exortar as facções relutantes a formar uma frente comum contra os terroristas e a apoiar o nascente governo de unidade nacional. (SP)

 








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