EI destroi Mosteiro de Santo Elias, em Mosul


Bagdá (RV) – A violência dos jihadistas do Estado Islâmico continua a provocar destruição, não somente de vidas humanas, mas também de patrimônios arqueológicos e símbolos sagrados. Em Mosul foi destruído o antigo Mosteiro de Santo Elias, construído no ano de 590. Mesmo em ruínas, ainda era usado para celebrações. Há dois dias, por outro lado, foram os bombardeios da coalizão que destruíram a Igreja Sírio-ortodoxa da Virgem Maria, ocupada por jihadistas. Sobre as destruições perpetradas no Iraque pelo EI, a Rádio Vaticano entrevistou o Bispo Auxiliar de Bagdá dos Caldeus, Dom Shlemon Warduni:

“Se não parar a guerra, ainda se ouvirá falar de muitas outras coisas terríveis, porque quando existe raiva, existe o rancor, pode acontecer de tudo. Certas pessoas vieram ao Iraque para destruir, para matar, para fazer coisas terríveis contra Deus e contra o homem. Por isto nós gritamos sempre: “Cessem a guerra!”. Será terrível se o mundo não fizer alguma coisa – da América à Europa, aos países árabes. Se juntos não fizerem algo por aquilo que Deus criou, será uma tragédia”.

RV: Estes atos levam cada vez mais a população cristã a abandonar os próprios territórios...

“Certamente. Todos dizem: “Por que estamos aqui? Somente para sermos massacrados? Esta do Mosteiro de Santo Elias, construído há 1.400 anos, é outra tragédia. Recordo que, quando eu era seminarista, no dia da festa do Santo íamos lá. Mesmo existindo apenas ruínas, celebrávamos a Missa. Nas proximidades estavam os soldados que controlavam tudo. Esta notícia me entristece e realmente destrói o meu coração”. (JE)








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