Buenos Aires (RV) - O Jubileu extraordinário da misericórdia dá aos fiéis “a possibilidade de iniciar uma nova vida”, sobretudo graças à indulgência plenária que este comporta: é o que afirma o arcebispo de La Plata, na Argentina, Dom Héctor Rubén Aguer, numa reflexão publicada para este início de 2016.
“O Ano Santo é um período de tempo para receber o perdão, mas nos recorda também que devemos exercitar a misericórdia com nossos irmãos, sobretudo com nossos irmãos mais pobres”, explica o prelado.
Cuidar dos pobres e de suas necessidades
“Trata-se de um Ano de alegria, mas, ao mesmo tempo, é também um ano penitencial, um ano em que podemos pedir a Deus a misericórdia”, continua Dom Aguer. E a esse propósito, o arcebispo de La Plata cita São Cesário de Arles que dizia:
“Há dois tipos de misericórdia: uma humana e terrena, outra celestial e divina. A primeira consiste em cuidar dos pobres, prestando atenção em suas necessidades. A segunda é concedida por Deus e consiste no perdão dos pecados.” Essas duas realidades estão reunidas no Jubileu”, ressalta o arcebispo argentino.
Atenção às crianças abandonadas e aos jovens “nem-nem”
Em seguida, Dom Aguer reitera que “os mais necessitados não são somente os pobres que batem à nossa porta para pedir um pouco de alimento, mas também as muitas crianças abandonadas, os muitos jovens ‘nem-nem’, ou seja, nem estudam, nem trabalham, os muitos jovens dependentes do álcool ou da droga, as muitas famílias desagregadas”.
Por isso “estamos vivendo o Jubileu e é com este espírito que devemos participar dele”, conclui o prelado. (RL)
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