O Papa sonha visitar a China: relações entre a Igreja e a China


Cidade do Vaticano (RV) – “O Evangelho para além da Grande Muralha: desafios e perspectivas do cristianismo na China” este é o título do livro do estudioso católico chinês, Kin Sheung Chiaretto Yan, publicado, em inglês, pela editora Missionária italiana e apresentado, na tarde desta sexta-feira, na Sala Marconi da Rádio Vaticano.

Durante a coletiva de imprensa de apresentação do volume, tomaram a palavra, entre outros, Padre Federico Lombardi, diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Dom Claudio Maria Celli, presidente do Pontifício Conselho das Comunicações Sociais.

Segundo o título original em inglês “Evangelization in China”, o livro percorre, sob o ponto de vista chinês, a evolução das relações entre a China e a Igreja Católica, propondo uma leitura sobre a situação da Igreja na China de hoje, de modo particular as relações entre o Estado e o Governo de Pequim.

No primeiro capítulo, o autor apresenta a cultura chinesa, evidenciando as suas características multiétnicas e multireligiosas; no segundo, aborda a história da evangelização na China, com o intuito de mostrar a atitude do povo chinês e os motivos de alguns comportamentos das autoridades políticas; no terceiro e último capítulo são tratados temas sobre o desenvolvimento da política religiosa da China, dos últimos decênios até a situação atual da Igreja.

O Papa sonha com a China

Em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano, o Papa Francisco confessou a três personalidade argentinas, na presença do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, e o Secretário para as Relações com os Estados, Dom Dominique Mamberti: “Se dependesse de mim, eu iria à China amanhã mesmo”. Naquela tarde, o líder da Igreja Católica disse que convidaria Xi Jinping, Presidente da China, a visitar o Vaticano, a quem manifestaria seu desejo de visitar seu país.

Outro momento importante de tal decisão foi quando o Presidente da China permitiu que o avião papal atravessasse o espaço aéreo chinês para ir à Coréia do Sul. Naquela ocasião, Francisco reforçou sua vontade de “visitar a China o quanto antes”.

Não é uma surpresa o fato que os Jesuítas desejam inaugurar uma nova era nas relações entre a Igreja Católica e a China. Em 1582, a Companhia de Jesus chegou à Corte Imperial, por meio do missionário Matteo Ricci, que faleceu em 1610, em Pequim, onde foi enterrado, após ter pregado o Evangelho por quase 30 anos. (MT)








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