3,2 mi participam de eventos no Vaticano com o Papa em 2015


Cidade do Vaticano (RV) – Ao longo de 2015, o número total de fiéis que participaram dos eventos no Vaticano com o Papa Francisco chegou a 3.210.860. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31/12) pela Prefeitura da Casa Pontifícia.

Segundo os dados, abril foi o mês com a maior concentração de fiéis no Vaticano, totalizando em 479.950 pessoas. O levantamento aponta que, nesse mês, 106 mil participaram das audiências gerais, 13,9 mil das audiências especiais, 110 mil das celebrações litúrgicas e 250 mil dos Angelus.

Durante todo o ano de 2015, os Angelus tiveram a maior concentração de fiéis, totalizando em 1,5 milhão de pessoas. Já as audiências gerais contaram com um público de mais de 704 mil peregrinos, enquanto as audiências especiais somaram 408 mil. Em relação às celebrações litúrgicas com o Papa Francisco, foram 513 mil fiéis.

A Prefeitura da Casa Pontifícia ressalta que os números não incluem a participação dos fiéis em viagens apostólicas.

"Voltamos às cifras normais", após aquelas dos primeiros tempos do pontificado, "aquelas sim, absolutamente extraordinárias", pelo inegável "efeito novidade" do Papa Francisco, comentou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, a respeito dos números divulgados.

"E certamente, o Papa não mede a eficácia de seu serviço" pelo número de participantes nos encontros no Vaticano, ainda se "as cifras de que falamos, sejam sempre muito elevadas", observou.

"Certamente - prosseguiu - neste ano houve menos eventos" de grande envergadura "em Roma, como houve no ano passado com a canonização dos dois Papas ou como em 2013 com o Conclave e a eleição do Papa Francisco". Depois, "neste últimos meses - avalia o porta-voz vaticano - o clima e as preocupações" após os atentados, provavelmente tenham provocado "uma certa diminuição das multidões, também pelas medidas de segurança" adotadas, necessárias, mas que podem "ter desencorajado".

Ademais - recorda Padre Lombardi - este Jubileu está caracterizado pela difusão em todo o mundo mais do que em Roma. Outrossim - acrescenta - 2015 "foi um ano de encontros de grandes dimensões fora do Vaticano, nas viagens, recordemos as Filipinas, com uma participação realmente impressionante, também a América Latina em julho, pensemos também, não obstante as preocupações com a segurança, a viagem aos Estados Unidos e a Cuba; também na África recém vimos grandes multidões, mesmo proporcionalmente nas várias situações e dificuldades" nos países visitados por Francisco.

"Poderíamos dizer que houve uma descentralização da experiência do encontro com o Papa" - disse - que onde quer que vá "atrai um número altíssimo de pessoas", em busca de sua proximidade e do contato físico, como nos primeiros tempos víamos no Vaticano". Assim, "me parece tudo normal que exista um decréscimo em relação aos primeiros tempos, e tudo é um pouco relativo: estamos sempre diante de números enormes". (PS/JE)








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