Card. Parolin: "Trago o carinho do Papa aos toxicômanos"


Roma (RV) – “A minha presença entre vocês, vivendo este Jubileu Extraordinário da Misericórdia, é também um modo para trazer até aqui a carícia do Papa.” Com essas palavras, o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, se dirigiu na tarde de terça-feira (22/12) aos hóspedes do Centro Italiano de Solidariedade Pe. Mario Picchi (Ceis), uma associação que ajuda os toxicômanos a saírem de sua condição.

Flagelo em crescimento

Na homilia da missa celebrada na sede central do Ceis, em Roma, o Cardeal – citando o Papa – recordou que na Itália e no mundo inteiro “o flagelo da droga continua a assumir formas e dimensões impressionantes, alimentado por um mercado torpe, que vai além dos confins nacionais e continentais. Deste modo, continua crescendo o perigo para os jovens e os adolescentes”.

Um fenômeno, disse ainda o Secretário de Estado evocando as palavras de Francisco, pelo qual “não podemos não expressar profunda dor e grande preocupação. A Igreja não pode permanecer em silêncio!”. 

O Card. Parolin recordou ainda que “o Santo Padre indicou o caminho: a droga não se vence com a droga! A droga é um mal e com o mal não se pode compactuar. A legalização das chamadas ‘drogas leves’, mesmo parciais, além de serem discutíveis juridicamente, não produzem os efeitos desejáveis”.

Prevenção

“O Papa – acrescentou o Cardeal – disse com clareza: as oportunidades de trabalho, a educação, o desporto e uma vida saudável são o caminho da prevenção da droga. Se há esses elementos, não há lugar para a droga, não há lugar para o abuso de álcool e para outras dependências.” 

Por sua vez, garantiu o Secretário de Estado, “a Igreja não pode abandonar quem está envovlido na espiral da droga: através da obra de tantos agentes e voluntários, se atua de modo para que essas pessoas redescubram a própria dignidade e façam reemergir aqueles recursos que a droga sepultou, mas não cancelou, a partir do momento que o homem é criado à imagem e semelhança de Deus”. Mas, destacou o purpurado, o trabalho de recuperação não basta: “É preciso investir na prevenção”.  

Ceis

O Centro Italiano de Solidariedade foi fundado pelo sacerdote Mario Picchi 40 anos atrás. Em diversas estruturas em toda a Itália, promove atividades para prevenir e combater a exclusão social de diversas categorias, com especial atenção aos jovens toxicômanos e suas famílias.








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