COP21: "Como agir por uma justiça climática?"


Paris (RV) – Durante os 12 dias de trabalhos da Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, em Paris, foram amplamente abordadas as consequências nefastas das mudanças climáticas. Migrações forçadas, desastres ambientais, e fome são apenas alguns dos efeitos que a população, sobretudo os mais pobres, tem que pagar. O grande desafio destes tempos é conjugar o progresso com a saúde do nosso meio ambiente. 

Apesar dos esforços de organizações internacionais e dos diferentes Estados na promoção do desenvolvimento sustentável, os resultados alcançados ficam sempre aquém dos objetivos fixados, não obstante as cúpulas e conferências das partes (COP) ocorridos, os acordos assinados, os programas e relatórios estabelecidos.  

Assim, está sempre mais evidente que cada um deve fazer um pouco a sua parte: é fundamental estimular todas as iniciativas que permitam enfrentar os desafios registrados principalmente através da generalização da cultura ambiental, do eco-ativismo, da relação do direito e das obrigações, da solidariedade, a pesquisa científica, a formação, a informação, a civilização e a defesa.

No primeiro dia da Conferência de Paris, o presidente anfitrião, François Hollande, evocou o conceito de “justiça climática”. Ele disse ser inaceitável cobrar mais empenho de países pobres que emitem menos gases de efeito estufa. “Como aceitar que os países mais pobres, os mais miseráveis, que emitem menos gases, sejam os mais afetados pelas mudanças climáticas?”, indagou Hollande, prosseguindo: “É em nome da justiça climática que eu me dirijo a vocês. É em nome da justiça climática que devemos agir”.

Como agir? É o que perguntamos ao responsável pela América Latina do Comitê Católico contra a Fome e pelo Desenvolvimento, CCFD, entidade ligada à Conferência Episcopal francesa, Walter Prysthon. 

Ouça-o, clicando aqui:

 

(CM)

 








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