Ano Santo: Penitencieiro-mor explica a Indulgência jubilar


Cidade do Vaticano (RV) - Durante o Ano Santo da Misericórdia é possível obter a Indulgência jubilar passando em peregrinação pela Porta Santa como sinal de profunda conversão. Mas o que é a indulgência?

É a remissão total diante de Deus da “pena temporal” para os pecados já perdoados na Confissão no que diz respeito à “culpa”. Isso porque todo pecado, mesmo tendo sido perdoado por Deus, deixa um resíduo (de pena) a ser purificado – aqui na terra ou depois desta vida – a fim de que o amor seja totalmente imaculado.

A esse propósito, a Rádio Vaticano ouviu o penitencieiro-mor da Penitenciaria Apostólica, Cardeal Mauro Piacenza. Eis o que disse:

Card. Piacenza:- “Absolvidos os pecados, a desproporção entre a santidade de Deus e o seu amor e a negatividade do pecado é tão grande que permanecem resíduos: o pecado é perdoado, mas permanecem resíduos de pena. Eis então que a Indulgência – e aí está a sua preciosidade – reside no fato de poder desfrutar da misericórdia infinita de Deus que purifica tudo – se não fosse irreverente, se poderia falar de uma espécie de aspirador de pó divino – eliminando todo e qualquer resíduo. Por conseguinte, quando uma pessoa recebeu a Indulgência, após a Confissão, efetivamente é como depois do Batismo: praticamente recomeça uma nova vida. Portanto, se pode ilustrar isso e, sobretudo, possibilitar as pessoas a se colocarem nas condições de poder receber a Indulgência. É claro que existem as condições para a Indulgência, ou seja, a Comunhão e a Confissão no arco de tempo conveniente, o fato de rezar segundo as intenções do Santo Padre, o fato de rezar um Pai-Nosso e um Credo... mas isso é nada diante daquilo que nos é dado, mas deve existir porque de certo modo estrutura o modo de receber a Indulgência. Porém, o fundamental é a contrição do coração, isto é, um ato de amor perfeito diante de Deus e em favor do próximo. E isso nos faz obter a Indulgência. O Ano Santo se perfaz sobre dois pontos centrais, que são a Confissão e a Indulgência.” (RL)

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