Papa: A escola católica deve favorecer a harmonia das diversidades


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco recebeu em audiência, neste sábado (05/12), na Sala Clementina, no Vaticano, cerca de 420 membros da Associação Pais de Escolas Católicas (Agesc), por ocasião de seus quarenta anos de fundação.

Em seu discurso, o pontífice destacou a necessidade de “uma educação inclusiva, uma educação que abra espaço a todos e não selecione de maneira elitista os destinatários de seu compromisso”.

“Esta associação se coloca a serviço da escola e da família, contribuindo na tarefa delicada de criar pontes entre a escola e o território, entre escola e família, entre escola e instituições civis. Promover a união onde existe divisão, criar harmonia quando parece vencer a lógica da exclusão e da marginalização”, disse Francisco.

“Como associação eclesial vocês buscam do coração Igreja a abundância da misericórdia, que fazem de seu trabalho um serviço cotidiano para os outros. Como pais, vocês são depositários do dever e do direito primário e irrenunciável de educar os filhos, ajudando nesse sentido, de maneira positiva e constante, a tarefa da escola. Cabe a vocês o direito de pedir uma educação conveniente para os seus filhos, uma educação integral e aberta aos autênticos valores humanos e cristãos. Cabe a vocês fazerem com que a escola esteja à altura da tarefa educacional que lhe é confiada, em particular quando a educação que propõe se expressa como católica. Ser educadores católicos faz a diferença.”

“A escola católica deve transmitir uma cultura integral, não ideológica. Estamos convencidos de que a escola católica é chamada a favorecer a harmonia das diversidades”, frisou o pontífice. 

O Papa convidou os membros da Associação Pais de Escolas Católicas a fazerem a diferença com a qualidade da formação. 

“Saibam distinguir pela atenção constante à pessoa, especialmente aos últimos, quem é descartado, rejeitado e esquecido. Se façam notar não pela fachada, mas por uma coerência educacional arraigada na visão cristã do ser humano e da sociedade. Deem a sua contribuição para que escola católica não se torne uma alternativa insignificante entre as várias instituições educacionais”, concluiu Francisco. (MJ)








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