Vida Monástica: rico patrimônio espiritual para a Igreja e o mundo


Rádio Vaticano (RV) – Celebra-se, neste sábado (21/11), o Dia de Oração pela Vida Consagrada Contemplativa, em favor das Monjas e Monges que se encontram em necessidades particulares.

O objetivo central deste dia é o reconhecimento do seu rico patrimônio espiritual, a estima e a gratidão pelo que significam para a Igreja e para o mundo. Outro objetivo é tornar conhecida a vocação contemplativa, suscitando respostas generosas ao chamamento do Senhor.

O Papa Francisco teve a ocasião de exortar os contemplativos a refletir sobre o equilíbrio ou tensão entre escondimento e visibilidade, clausura e compromisso na vida diocesana, oração silenciosa e palavra que anuncia.

No entanto, o regime de clausura atrai muitos jovens em busca de espiritualidade e paz. Em âmbito nacional e local, tem aumentado o número de vocações religiosas, sobretudo contemplativa.

Atrás das grades de um mosteiro, as monjas mostram que a vida contemplativa e de oração silenciosa oferece felicidade. A vida religiosa tenta ser uma resposta de Deus aos apelos do mundo na época atual. Muitas pessoas têm sede de interiorização, buscam o infinito, o silêncio, o recolhimento e o conhecimento próprio.

Atualmente, o número de monjas no Brasil é o maior registrado desde o século XVIII, período em que a Igreja Católica alcançava grande projeção social no mundo. Por exemplo, a Ordem Carmelita, que se instalou em nosso país por volta dos anos 1700, conta quase mil monjas. Há dez anos, eram 700.

Conhecida como uma das Ordens religiosas femininas mais rigorosas, as Carmelitas Descalças nasceram da reforma de Santa Teresa de Ávila. As religiosas Clarissas, que têm como referência Santa Clara, reúne hoje cerca de 300 mulheres em 30 mosteiros. Mas, em 1955, eram 59 monjas e tinham três casas.

Considerado como "tesouro da Igreja", o regime de clausura chegou ao Brasil no século XVIII. Contrariando o senso comum, de que nos mosteiros predominam orações e sofrimentos, a vida monástica atrai sempre mais novas vocações.

Optar pela vida de clausura representa atender a um chamado especial, feito apenas para quem tem este carisma. A clausura, além de contar com um regime de silêncio, oração e contemplação também permite aos contemplativos aconselhar os fiéis, mesmo estando atrás das grades.

Por isso, hoje, por ocasião do Dia de Oração para os religiosos e religiosas Contemplativas, a Igreja pede aos fiéis que rezem pelas Monjas e Monges do mundo inteiro, que se encontram em necessidades particulares. (MT)








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