2015-11-17 11:50:00

Macau - Novo Campus Universitário São José com novos problemas


Em Macau, o novo campus da Universidade de São José está com novos problemas. As empresas de construção não se entendem. O campus está orçado em cerca de 50 milhões de euros, mas também parte do dinheiro está sem rasto visível. O reitor diz que a responsabilidade é apenas das empresas. Ainda assim está confiante de que o novo campus possa inaugurar na data prevista, Maio do ano que vem. É o que conta, de Macau, o jornalista Carlos Picassinos

Parou tudo. É mais um engulho no caminho do novo campus da Universidade católica de São José. Na semana passada ficou-se a saber que um conflito entre a empresa de construção e uma sub-contratada está a comprometer as obras e, neste momento, no novo campus, está tudo parado. O reitor da Universidade, Peter Stilwell, diz que está a par destas peripécias mas garante que os trabalhos continuam. Agora, as responsabilidades são das empresas envolvidas na construção.

O projecto está avaliado em 500 milhões de patacas, cerca de 50 milhões de euros, metade do governo local. A empresa de Macau subcontratada pela empresa de Hong Kong diz que o projecto está 60 por cento feito. O resto não é possivel avançar porque a empresa de Hong Kong como que desapareceu no ar. Não responde a contactos e chegou mesmo a encerrar o estaleiro das obras, acusam os responsaveis da empresa de Macau. O contrato entre a empresa de Hong Kong e de Macau renderia cerca de 45 milhões de euros, àquela primeira empresa sendo que a de Macau garantiria os materiais e a contratação de trabalhdores. Só que, no fim do ano passado, os sinais de instabilidade começaram a aparecer. Salários em atraso aos trabalhadores, despedimentos, até que em Janeiro deste ano, a comunicação entre as duas empresas deixou praticamente de existir.

A universidade emitiu um comunicado - afirma que o contrato entre a Fundação Católica da Diocese de Macau com a Hsin Chong foi assinado em Novembro de 2012, e em Junho deste ano “a USJ foi abordada por uma empresa da China continental, sub-subcontratante da obra, com sérias reivindicações contra uma subcontratante da mesma”.
 

O reitor da Universidade ja fez declarações públicas sobre o assunto. A inauguração e transferência das instalações estão previstas para Maio do ano que vem. Peter Stilwell confirmou estar ao corrente de toda a situação. “Mantemo-nos a par e informados de tudo o que se passa no projecto, mas a responsabilidade é das próprias empresas”, disse o jesuita, ao jornal Hoje Macau, em que insistiu que problema terá de ser resolvido entre as próprias empresas. “Não podemos interferir nessas coisas”, rematou. O reitor garantiu ao jornal que a obra não está parada e que mantém as expectativas da abertura no ano que vem.








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