Diante do ódio, Jubileu da misericórdia mostra-se ainda mais necessário


Cidade do Vaticano (RV) - Diante do ódio, contra o medo, a mensagem da misericórdia: é o que afirma, numa nota, o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi.

Nestes dias tristes pelo eclodir de uma violência homicida louca e horrível, muitos se perguntam como reagir. Alguns já questionam sobre como viver a expectativa do Jubileu, observa o religioso jesuíta.

“Atenção! Estes homicidas possuídos por um ódio insensato se chamam terroristas propriamente porque querem difundir o terror. Se nós nos deixarmos amedrontar, já alcançaram seu primeiro objetivo. É uma razão a mais para resistir com decisão e com coragem à tentação do medo”, observa Pe. Lombardi.

Naturalmente, é preciso ser prudentes e não irresponsáveis, tomar racionalmente as precauções cabíveis. Mas temos que continuar construindo paz e confiança recíproca, acrescenta.

Por isso, “diria que o Jubileu da misericórdia se manifesta ainda mais necessário. Uma mensagem de misericórdia, ou seja, do amor de Deus que tem como consequência também o amor recíproco e a reconciliação. É exatamente a resposta que é preciso dar em tempos de tentação de desconfiança”, afirma o porta-voz vaticano.

“João Paulo II dizia que a mensagem da misericórdia foi a grande resposta de Deus e dos fiéis no tempo obscuro e horrível da II Guerra Mundial, dos massacres perpetrados pelos totalitarismos, pela difusão do ódio entre os povos e as pessoas”, recorda Pe. Lombardi.

“Também hoje – lê-se na nota –, quando o Papa Francisco fala da III Guerra Mundial em capítulos, é preciso a mensagem da misericórdia para tornar-nos capazes de reconciliação, de construir pontes, não obstante tudo, de ter a coragem do amor.”

“Não é tempo de renunciar ao Jubileu ou de ter medo de sua realização. Precisamos dele mais do que nunca”, ressalta o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, acrescentando que “devemos vivê-lo com sabedoria, mas também com coragem e com impulso espiritual, continuando a olhar adiante com esperança, apesar dos ataques do ódio”.

“O Papa Francisco nos guia e nos convida a ter confiança no Espírito do Senhor que nos acompanha”, conclui a nota. (RL)

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