Conheça a Comissão Pastoral para Liturgia da CNBB


Cidade do Vaticano (RV) -  A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia é o tema do nosso programa de hoje sobre as Conferencias Episcopais que compõe a CNBB.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia visa sustentar, alimentar, orientar dentro da Igreja do Brasil, tudo aquilo que se refere à atividade litúrgica em seus três setores: a Pastoral Litúrgica, a Música Sacra e a Arte Sacra, o espaço sacro. Cada uma das três partes, dos três setores da única comissão, trabalha em conjunto com assessores próprios e com encontros periódicos de programação e avaliação. A Comissão é formada por Dom Armando Bucciol, Bispo de Nossa Senhora do Livramento (BA) e seu Presidente, por Dom Edmar Peron, Bispo Auxiliar de São Paulo, por Dom Geremias Steinmetz, Bispo de Paranavaí, (PR). A Comissão se reúne periodicamente, com a finalidade de manter este serviço à Igreja do Brasil.

Dom Dom Armando Bucciol nos falou sobre o trabalho desenvolvido por esta Comissão da CNBB:

"O trabalho, além de nós bispos, ousaria dizer, é sobretudo dos assessores. Eles, um deles, o Coordenador da Pastoral Litúrgica, mora, vive em Brasília, e os outros dois continuam suas atividades, permanecendo onde eles moram. E porém, assessoram encontros nos 18 Regionais e nas diferentes Dioceses do Brasil. Além de participar de todos os encontros quando nos encontramos em Brasília, no Conselho de Pastoral e no Conselho Permanente e sendo depois na Assembleia Geral.

O trabalho é grande, exigente e delicado. Por tantos motivos compreensíveis, além de tudo porque a Liturgia é como a alma da Igreja, é ponto de chegada, ponto alto, culmine da vida da Igreja e portanto temos consciência do papel que a Liturgia, coração da Igreja, tem para a vida da nossa Igreja. Depois, um dos aspectos que nos empenham bastante, é a revisão do Missal Romano. Todas as nações, as várias línguas, há tempos foram convidadas para realizar esta revisão da tradução. Eu há oito anos trabalho nesta Comissão, com mais quatro Bispos, e nos encontramos quatro vezes ao ano, a cada três meses, para levar em frente este exigente trabalho. Estamos chegando a um bom ponto, mas as previsões são de mais dois anos de trabalho para chegar à conclusão e enviar tudo, em parte já foi enviado, para a Congregação do Culto Divino e obter depois o placet também da Santa Sé. Isto, é um pouco em síntese a atividade da nossa Comissão, que trabalha em comunhão e colaboração com as demais Comissões e setores da nossa Igreja. Nos encontros periódicos, mensais, no Consep (Conselho de Pastoral da Conferência dos Bispos), eu mesmo, assessorado pelos padres que me ajudam, apresento aqueles que são os projetos da nossa Comissão, para que haja uma sintonia e uma colaboração com as demais Comissões. Por exemplo, estamos programando com a Comissão da Comunicação, um seminário para 2016 sobre Comunicação e Liturgia. E assim em diante, como as outras Comissões tem todo um intercambio, porque cada um de nós vive o seu serviço na Igreja, nesta atitude de colaboração".

Dom Armando também dos falou dos maiores desafios enfrentados pela comissão:

"Antes de tudo, as dimensões do Brasil. O Brasil é um continente. Entre a Amazônia e Paraná, Rio Grande do Sul, passando pelo Nordeste, onde eu me encontro, na Bahia, as diferentes culturas, as diferenças culturais, são grandes e então é quase impossível manter propostas válidas para todos. É claro, o espírito deve sempre nos unir. As expressões também de um ponto de vista litúrgico variam inculturadas por aquilo que é possível nas diferentes regiões. Depois, sempre considerando o tamanho do nosso país, a dificuldade de visitar as Dioceses, de assessorar, porque o preço, as viagens, o tempo é sempre insuficiente, comparando com as grandes exigências e esta é uma primeira que se reflete depois, também nas interpretações que padres, às vezes bispos, dão às mesmas orientações da nossa Igreja, também leigos, leigas. às vezes surgem até polemicas em aspectos que eu, pessoalmente, considero não essenciais. Manter a harmonia e união nem sempre é fácil. Também se confesso, uma comunhão essencial existe. Não existem grandes polêmicas se não por parte de pequenos grupos que, ou pretendem correr para frente demais, ou que querem colocar um freio e voltar por atrás. Estas, em síntese, um pouco, são algumas das dificuldades".








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