Pesar do Papa por terremoto na fronteira do Paquistão: 370 mortos


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco expressou seu pesar pelo dramático terremoto de 7,5 graus da escala Richter que esta segunda-feira atingiu o Afeganistão e o Paquistão deixando até o momento um pesado balanço de 370 mortos e mais de 2 mil feridos. Vilarejos inteiros foram destruídos e há muitas dificuldades para as operações de socorro chegarem às impérvias zonas montanhosas atingidas pelo sismo.

Num telegrama assinado pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, endereçado ao núncio apostólico no Paquistão, Ghaleb Moussa Abdalla Bader, o Santo Padre expressa a sua solidariedade a todos aqueles que foram atingidos pelo abalo sísmico, oferecendo suas orações pelas vítimas, bem como pelos feridos e os desaparecidos.

O Pontífice evoca a Bênção divina para todos aqueles que perderam seus entes queridos, bem como para as autoridades civis e os agentes empenhados nas operações de socorro.

A província de Khyber Pakhtunkhwa é a área mais afetada. Sessenta intermináveis segundos de puro terror. As pessoas pensavam que a terra iria se abrir sob seus pés, disseram fontes locais. Isso já havia acontecido em 2005; naquela ocasião morreram quase 80 mil pessoas.

Um terremoto de 7,5 atravessou toda a Ásia Central de Cabul à Índia. Mas o epicentro foi ao norte da capital afegã, na fronteira com o Paquistão. Pelo menos 300 vítimas no Paquistão, 70 no Afeganistão, mas as autoridades temem que o balanço esteja destinado a subir. Doze estudantes morreram esmagados enquanto escapavam da escola.

Tratou-se de um minuto durante o qual o subcontinente se moveu em toda a sua potência, e o que resta são ruínas.

Imediatas as ajudas oferecidas pelo restante do mundo. A área atingida é montanhosa e de difícil acesso; faz muito frio e o movimento telúrico pode causar deslizamentos do terreno. Luta-se e se escava para encontrar sobreviventes em uma das áreas mais pobres e menos servidas do país.

Alguns dos feridos já chegaram a Cabul; os hospitais já estão superlotados. Milhares de pessoas correm o risco de passar dias antes de ter acesso às ajudas. Para aqueles que sobreviveram à tragédia está apenas começando. (SP-RL)

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