Nova Iorque (RV) - Celebrou-se, neste domingo (11/10), o Dia Internacional da Menina. Segundo as Nações Unidas, as adolescentes precisam estar no centro das políticas voltadas para a nova agenda global de desenvolvimento. Os países devem aumentar os investimentos em educação de qualidade, promover tolerância zero contra abusos físicos e sexuais e valorizar medidas de saúde.
Na mensagem da ONU marca o Dia Internacional da Menina, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que as nações precisam cumprir as promessas feitas ao assinarem a Agenda 2030.
Aids
Ban Ki-moon explica que durante os próximos 15 anos, são necessárias medidas para prevenir o casamento infantil e casos de gravidez indesejada entre garotas, além de protegê-las da transmissão do HIV.
Segundo o Programa Conjunto da ONU sobre HIV/Aids (Unaids), 350 mil adolescentes foram infectadas pelo vírus no ano passado. Por isso, o chefe da ONU lembra que é fundamental garantir a todas as meninas e adolescentes seus direitos de saúde sexual e reprodutiva.
Futuro Promissor
Ban também lembra que todas as meninas do mundo deveriam viver uma vida livre do medo e da violência. Segundo ele, se os países se comprometerem hoje em investir nas adolescentes, elas poderão ser fortes cidadãs, líderes políticas, empresárias e chefes de família.
A visão é compartilhada pelo diretor-executivo do Unaids. Segundo Michel Sidibé, quando meninas e jovens têm autonomia, elas podem mudar suas vidas e a de suas famílias.
Violência
O chefe da Unaids disse que a nova agenda global fornece boas oportunidades a essa
geração de adolescentes. Sidibé cita alguns desafios que pedem mudança: 41 mil meninas,
por dia, se casam antes de completarem 18 anos. Complicações relacionadas à gravidez
e ao parto são a segunda causa de morte entre garotas de 15 a 19 anos.
E pelos cálculos da ONU, 120 milhões de meninas no mundo já foram estupradas ou vítimas de violência sexual em alguma fase da vida. (MJ/Rádio ONU)
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