Caritas: situação desumana entre Haiti e Rep. Dominicana


Cidade do Vaticano (RV) – “Migrantes e refugiados nos interpelam. A resposta do Evangelho da misericórdia”: este é o título da Mensagem do Papa Francisco publicada esta quinta-feira (1º/10) para o Dia Mundial do Migrante, a ser celebrado em 17 de janeiro de 2016.

O Papa Francisco escolheu o migrante como símbolo do nosso tempo, sinal vivo de uma humanidade pobre, que não conta nada ou quase, no qual o cristianismo deve se identificar.

No Congresso dos EUA e também na Casa Branca, ele realçou o elo entre a migração e a riqueza do país. Inseriu-se também ele como filho dessa imigração, dizendo “nós americanos” representando todo o continente. Continente no qual não se verifica somente a migração do Sul para o Norte.

No Caribe, se consuma mais um drama migratório. Dois países, Rep. Dominicana e Haiti, dividem como espaço geográfico uma única ilha e muitas tensões.

Há pouco expirou o prazo para um recadastramento dos 600 mil haitianos que vivem em território dominicano. Metade não conseguiu a documentação e deverá deixar o país. Cerca de 70 mil são pessoas que trabalham em regime de semiescravidão em fazendas e lavouras. São essas pessoas que preocupam a Caritas Internacional.

O brasileiro José Magalhães, que trabalha na instituição no escritório de Emergências, esteve na fronteira entre os dois países e conta o que viu à Rádio Vaticano.

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(BF)








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