México: Há um ano, a tragédia dos 43 estudantes de Iguala


Cidade do México (RV) – “Ninguém pode ficar indiferente. A consciência da grandeza e da dignidade de toda pessoa nos deve levar a amar, respeitar, promover e defender a vida em todas as suas expressões e momentos, e não tolerar e incentivar a cultura da morte”: é o que se lê na mensagem do Bispo da Diocese de Chilpancingo-Chilapa, Dom Salvador Rangel Mendoza, O.F.M., publicada pela Conferência Episcopal Mexicana em 26 de setembro, um ano depois da tragédia em Iguala: 43 estudantes foram assassinados pelos narcotraficantes com a cumplicidade de políticos locais no Estado mexicano de Guerrero. “Diante desta situação dramática”, escreve Dom Rangel Mendoza, “os discursos não bastam”.

“É necessário um esforço das autoridades competentes para esclarecer os fatos e chegar juntos, com a sociedade, começando pelas famílias dos estudantes, à verdade”, escreveu. Dom Rangel Mendoza, afirma ainda: “Devemos começar a examinar nós mesmos diante de nossa consciência cívica e nos perguntar o que causou esses eventos deploráveis e reprováveis. Assim nos damos conta de que a causa principal é o esquecimento da dignidade e dos direitos de cada pessoa”.

O bispo recomenda a todos duas coisas: oração e trabalho. “Peçamos a Deus o dom da paz, e de trabalhar para ela com ações concretas em favor do diálogo, a verdade, a justiça, a reconciliação e o respeito pela vida, pela dignidade e direitos de todos”, lê-se na mensagem que se conclui com um apelo a “não deixar espaço à desordem e anarquia” e a construir a paz juntamente com as “pessoas boas e positivas” que vivem no Estado de Guerrero. (SP)








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