Lombardi: Francisco tocou os corações dos estadunidenses


Washington (RV) – “O Papa Francisco tocou realmente o coração de todos os presentes”: foi o que afirmou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, falando sobre o discurso do Pontífice ao Congresso dos Estados Unidos. As palavras do Padre Lombardi à Rádio Vaticano:

R. – “Fiquei impressionado: entrando na grande Sala dos Deputados, havia uma atmosfera de festa, de expectativa interessada e alegre. Portanto, as premissas eram muito boas. Afinal de contas, o Papa tinha sido convidado pelo Speaker da Câmara dos Deputados, sem nenhuma objeção por parte de qualquer membro do Congresso, então isso significa que é considerada uma pessoa interessante, importante, a ser ouvida, também nesta sede. E o discurso obteve plenamente a sua resposta às expectativas e o fato que houve tantos aplausos demonstrou não somente a cordialidade com a qual o Papa foi recebido, mas também o apreço pelas coisas que ele disse. O Papa foi capaz de chegar aos ouvintes de uma forma muito positiva, apresentando-se como filho de migrantes, elogiou, em muitos aspectos os valores tradicionais da nação estadunidense, e isso tocou realmente o coração de todos os presentes. Ele também fez apelos forte, importantes: contra a pena de morte, contra o comércio de armas; também pela proteção da vida… Então, eu diria que o Papa chegou ao coração com palavras que não eram somente um “captatio benevolentiae” ao povo estadunidense, mas uma verdadeira capacidade de valorização do que é positivo, precisamente para suscitar uma nova tomada de responsabilidade diante dos grandes problemas do mundo de hoje, aos quais, uma nação como os Estados Unidos pode dar uma contribuição extremamente importante.

P. – A partir de uma sede tão prestigiosa, como o Congresso, ao Centro de Caridade de uma paróquia, em Washington, para visitar os pobres e sem-teto:

R.- Como sabemos, sempre nas viagens do Papa há este momento de encontro com os que sofrem ou com os desfavorecidos. Desta vez, ele visitou esta paróquia onde as atividades em favor dos sem-teto são muito bem organizadas. E, em seguida, saindo, não só deu a benção ao refeitório do local, mas também ao local onde foi oferecido um almoço aos imigrantes, pessoas pobres, organizado na praça em frente à igreja…, e em seguida, depois de ter dado a benção, ele quis passar por entre as mesas e por um tempo não tão breve, encontrou, cumprimentou, abençoou, abraçou – como ele sabe fazer – as pessoas, no meio de um entusiasmo indescritível… então, um momento muito bonito com as pessoas, que talvez nestes primeiros dias, estando em Washington com tantas medidas de segurança, até agora tinha sido um pouco limitado; embora não tenha faltado um momento de passagem com o papamóvel no meio da multidão após o encontro na Casa Branca.

P. – Momentos diferentes, mas sempre em continuidade, isto é, o Papa é a voz das pessoas mais pobres…

R. – Sim, claro. Em seu discurso ao Congresso a questão da solidariedade social, dos cuidados aos desfavorecidos, para que eles também possam encontra o desenvolvimento da dignidade de sua pessoa, este muito presente. Mas, de fato, o Papa não só diz palavras, mas também sabe fazer gestos que expressam muito bem a sua proximidade para com aqueles que são mais pobres do que outros. (SP)








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