Cuba: Governo aprova construção de três igrejas, 56 anos depois


Holguín (RV) – O Governo de Cuba autorizou a construção de três novas igrejas católicas, 56 anos depois da última decisão deste tipo pelo regime de Havana. Um dos porta-vozes da viagem pontifícia explicou nesta segunda-feira durante uma coletiva de imprensa que um dos templos vai ser dedicado a São João Paulo II, primeiro Papa a visitar Cuba (1998), em Havana.

Segundo dados do Vaticano, Cuba tem 6,77 milhões de católicos (60,5% da população), espalhados por 11 dioceses e 283 paróquias, com 196 padres diocesanos e 169 sacerdotes de institutos religiosos.

Em Cuba há 18.562 católicos por cada sacerdote; nos EUA, outro destino da 10ª viagem  apostólica do Papa Francisco, esse número é de 1.753.

Para superar a escassez de clero e de igrejas, os católicos de Cuba têm cerca de 2.600 “casas de missão” (capelas), sobretudo em zonas rurais, onde se reúnem para momentos de oração e catequeses. “Esta é uma resposta criativa e positiva a uma situação em que não há novas igrejas", assinalou o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Padre Federico Lombardi, conversando com os jornalistas.

Já no domingo, o Papa tinha recordado em Havana as “feridas” do povo cubano e elogiou a sua capacidade de superação. “O santo povo fiel de Deus, que caminha em Cuba, é um povo que ama a festa, a amizade, as coisas belas. É um povo que caminha, que canta e louva. É um povo que, apesar das feridas que tem como qualquer povo, sabe abrir os braços, caminhar com esperança, porque se sente chamado para a grandeza”, disse Francisco durante a sua homilia da Missa que reuniu 500 mil pessoas na Praça da Revolução. (SP)

 








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