A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB


Cidade do Vaticano (RV) - No nosso espaço dedicado a melhor conhecer as diferentes Comissões Episcopais que compõe a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), vamos tratar no programa de hoje, da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude.

A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB foi criada por decisão da 49ª Assembleia Geral dos Bispos, em maio de 2011, a partir do Setor Juventude, anteriormente vinculado à Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato. Dentro da estruturação desta nova Comissão, foi criada uma Coordenação da Pastoral Juvenil Nacional, composta por 10 representantes das variadas expressões juvenis do país. A coordenação apresenta o seguinte formato: quatro representantes das pastorais, dois representantes dos movimentos, dois das novas comunidades e dois das congregações religiosas que trabalham com juventude.

A Coordenação da Pastoral Juvenil Nacional tem como objetivo integrar as diferentes expressões que trabalham com a evangelização dos jovens, sejam elas as pastorais, movimentos, congregações ou novas comunidades, para que cada vez mais a Igreja conte com o protagonismo juvenil. O trabalho evangelizador dessa equipe representa um importante espaço de diversidade e, sobretudo, de unidade.

Dom Vilsom Basso, Bispo de Caxias e Presidente da Comissão para a Juventude nos explica em que consiste esta comissão:

"A Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude foi criada pela Assembleia da CNBB no ano de 2011, em vista do grande trabalho e dos grandes desafios que se apresentavam na Igreja do Brasil, pelo crescimento das Pastorais da Juventude, o trabalho que era feito com as Congregações religiosas que trabalham com juventude, o trabalho com os movimentos e as novas comunidades que são compostas por muitos jovens também. E em vista da Jornada Mundial da Juventude, que via a chegada da Cruz Peregrina, os Bote Fé e depois o evento da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro. Diante de todos estes desafios, em Assembleia Geral foi decidida a criação da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, para coordenar, para liderar todo este trabalho de evangelização com os jovens na Igreja Católica do Brasil".

As dimensões e as diferentes realidades do Brasil representam apenas uma parte dos desafios enfrentados no trabalho de evangelização da juventude nos dias de hoje, que já nasce inserida na era digital. Sobre estes desafios nos fala Dom Wilson:

"Eu acredito que o próprio país já é um grande desafios, porque nós não temos, por dizer, uma juventude, temos juventudes, temos jovens que no Nordeste tem sua realidade, necessidades, no Norte, no Centro-Oeste, no Sul. Portanto, o próprio tamanho do país, de tamanho continental, que se a gente coloca em cima da Europa praticamente cobre toda ela, já é um primeiro grande desafio para o trabalho com os jovens no Brasil: a distância, a diversidade. E hoje, esta nova realidade em que vivemos. Nós vivemos hoje com a juventude que nasceu já dentro da era da internet e isto traz uma juventude com um novo rosto, com novas exigências e também com novas possibilidades. Então hoje, este desafio da Igreja em encontrar uma linguagem para os jovens, encontrar uma maneira de estar próximo a eles, e um caminho para evangelizá-los, acredita seja um dos grandes desafios apresentados à Comissão Episcopal e à própria Igreja no Brasil".

O Presidente da Comissão Episcopal para a Pastoral da Juventude explica ainda como se articula o trabalho da Comissão para enfrentar estes desafios:

"Para nós, a caminhada de muitos anos que a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil tem oficialmente desde 81, 1981 que ela criou o setor Juventude da CNBB, colocando alí um sacerdote como Assessor nacional e tendo um Bispo responsável. Isto foi dando toda uma estruturação ao trabalho com a juventude no Brasil. Isto em 81, aí passaram por aí vários assessores, como Hilário Dick, como Jorge Boran ou Padre Florisbaldo, que veio a falecer, Carmem, muitos que passaram. E chega 2011, quando é criada esta Comissão. Por isto, a partir de 2011 surgem novos elementos, especialmente com a organização da Jornada Mundial da Juventude, que trouxe grandes desafios, mas trouxe grandes ensinamentos. E a Comissão episcopal para a Juventude, no final de 2012, antes do acontecimento da Jornada Mundial, em reunião depois com os bispos referenciais, diz ser importante colher os ensinamentos, o aprendizado, os frutos da Jornada Mundial da Juventude e dizer, depois dela, por onde deveremos caminhar e aí junto com os bispos referenciais dos dezoito Regionais da Igreja no Brasil, foi pensado um encontro nacional, que aconteceu em dezembro de 2013, depois da Jornada Mundial, e neste encontro se reuniram 400 pessoas de todo o Brasil, representantes de todas as forças juvenis e dioceses do país e neste encontro de cinco dias em Brasília, que foi chamado Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil, dali saíram três pontos fundamentais para o trabalho com os jovens no Brasil: que é a questão da missão, a formação de assessores e o setor diocesano, que procura gerar unidade e trabalho conjunto entre todas as forças juvenis de e nosso país. E a partir dali, nós montamos um projeto nacional pro trabalho com a juventude no país, que hoje nós chamamos de Rota 300, casando ele com o Projeto de Aparecida, celebrando os 300 anos de encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida".








All the contents on this site are copyrighted ©.