Caxumba e catapora: prevenir com a vacinação


Cidade do Vaticano (RV) - Um surto de caxumba no Rio de Janeiro, em julho deste ano, levou quase 150 mil pessoas a procurar as unidades municipais de saúde para saber se estavam imunizadas contra a caxumba e quase treze mil precisaram tomar a vacina contra a doença em uma semana. 

Recentemente, vários países identificaram surtos de caxumba que envolvem grupos de pessoas vacinadas previamente. A doença é mais comum no inverno e afeta, principalmente, crianças e adolescentes. A enfermidade é transmitida por via respiratória, por um vírus presente em secreções da saliva, tosse ou espirros. 

Entre os principais sintomas da doença estão febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza. O vírus ataca as glândulas salivares perto do ouvido e do maxilar, causando inchaço nessas regiões. A doença pode evoluir com complicações e causar inflamação dos testículos e dos ovários. Complicações mais raras podem levar ainda a inflamação ao cérebro e causar a morte do paciente.

A vacina contra a caxumba compõe as vacinas Tríplice Viral e Tetra Viral e faz parte do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde. É aplicada nas crianças em duas doses: aos 12 meses de vida a Tríplice Viral, e aos 15 meses a Tetra Viral que foi introduzida pelo Ministério da Saúde, em 2013, e protege contra o sarampo, caxumba, rubéola e varicela. São necessárias as duas doses para a imunização completa.

Em Pindamonhangaba (SP), uma escola e uma creche registraram um surto de catapora, em maio passado. A catapora é uma doença benigna, que começa com sintomas parecidos com os de uma gripe. A criança apresenta febre e mal estar e, depois, as bolhas vermelhas, características da doença, aparecem pelo corpo.

A epidemiologista clínica Dra. Miriam Sommer de Porto Alegre (RS), que atualmente mora e trabalha em Haia, na Holanda, nos dá algumas informações sobre essas duas doenças. (MJ)








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