2015-09-08 09:21:00

As duas paróquias do Vaticano mobilizam-se para os refugiados


Depois do apelo do Papa Francisco no Angelus deste domingo a acolher famílias de refugiados, dirigido também às duas paróquias do Vaticano, São Pedro e Sant’Ana, a hospitalidade começa a ser organizada. A Rádio Vaticano entrevistou o pároco da Paróquia de Nossa Senhora Sant’Ana, no Vaticano, Pe. Bruno Silvestrini, agostiniano:

“Como Paróquia de Sant’Ana, Paróquia de São Pedro, realidade do Vaticano, em comunhão com o elemosineiro de Sua Santidade e com o centro da Caritas que temos aqui na Paróquia de Sant’Ana, pensamos em oferecer dois apartamentos. Mas não somente os apartamentos, porque para viver a moradia não basta: empenhamo-nos a encontrar trabalho para o chefe de família, de modo que possam enfrentar dignamente esse período, o tempo que permanecerão nesse lugar para poder enfrentar, seguidamente, a inserção nessa sociedade – se necessário – ou então, em outro lugar, segundo as necessidades deles. Agora, para nós, é o momento do acolhimento, o acolhimento que queremos dar aqui no Vaticano, de modo particular também com o sorriso nos lábios, com o entusiasmo cristão de quem acolhe amando as pessoas que estão diante de nós.”

Há anos, a Paróquia de Sant’Ana oferece assistência e auxílio a tantas pessoas que vêm bater à porta da igreja…

“Como se sabe, a nossa igreja é uma paróquia de confim, de fronteira. Está aberta todos os dias e todas as pessoas podem vir, independentemente da língua, da raça, da religião, da cultura. Alguns vêm para pedir, outros oferecem a sua disponibilidade a ajudar. Ajudamos a todos naquilo que podemos, como podemos, sempre em comunhão com o elemosineiro, com a Caritas da paróquia, que procura prover alimento, vestiário, aquilo que é necessário.”

Em particular, que tipo de serviço a Caritas da Paróquia de Sant’Ana, no Vaticano, oferece?

“Temos o centro de recepção para quem quer fazer solicitações, também para algumas reivindicações e situações de dificuldade. Temos especialistas, pessoas que oferecem a sua disponibilidade como voluntárias. Além disso, temos uma Caritas que se prodigaliza em acolher diariamente e prover todas as necessidades concretas naquilo que se pode ajudar. E temos ainda a sexta-feira que é um dia, de certo modo, particular para nós em função do compromisso que temos à 7h da manhã: recebemos muitas pessoas, temos aposentados, pessoas que doam o seu tempo para a distribuição de alimentos. Oferecemos a solicitude do acolhimento às pessoas idosas, às pessoas sozinhas, às pessoas que, de certo modo, se encontram abandonadas. Portanto, procuramos acolher, ouvir e ajudar.” (BS/RL)








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