Pe. Lombardi: Papa pede solidariedade concreta em toda Europa


Cidade do Vaticano (RV) - O Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, Pe. Federico Lombardi, comentou nesta segunda-feira (07/09), o apelo feito depois do Angelus pelo Papa Francisco às paróquias, comunidades religiosas, mosteiros e santuários europeus para que acolham os refugiados.

Segundo o jesuíta, “o pontífice deseja que em toda a Europa a comunidade católica promova o acolhimento neste momento em que a gravidade do problema dos refugiados e dos imigrantes se manifesta como atual e urgente para a solidariedade concreta num horizonte continental”.

Solidariedade

“O apelo do Papa é um apelo à solidariedade e ao acolhimento. O apelo a uma resposta criativa e generosa que nasce do coração do pontífice no contexto da preparação para o Jubileu da Misericórdia que deve ser vivida através de obras e não se refere a um plano operacional e organizacional predefinido.” 

“Naturalmente, quando o Papa cita as paróquias, entende as comunidades paroquiais como comunidades inseridas no território e não somente os párocos. As comunidades paroquiais poderão encontrar de formas diferentes os caminhos certos para realizar o acolhimento”, frisou Pe. Lombardi.

Refugiados, carne de Cristo

“O Senhor chama a viver com coragem e generosidade o acolhimento nas comunidades, nas casas e conventos vazios. Queridos religiosos e religiosas, os conventos vazios não servem à Igreja para transformá-los em hotéis e ganhar dinheiro. Os conventos vazios não são nossos, são para a carne de Cristo que são os refugiados. Somos chamados a fazer mais, acolhendo e partilhando com decisão o que a Providência nos doou para servir”, disse Pe. Lombardi recordando as palavras proferidas pelo Papa Francisco em 10 de setembro de 2013, durante sua visita ao Centro Astalli de Roma, sede italiana do Serviço Jesuíta para Refugiados (JRS), com referência aos conventos vazios.
 
“Em relação às duas paróquias do Vaticano, o Papa se refere à Paróquia de Santa Ana e à Basílica de São Pedro, duas realidades muito diferentes uma da outra. Cada uma deve encontrar a maneira adequada para responder ao apelo do Papa”, concluiu o jesuíta. (MJ)








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