Migrantes hispânicos pedirão apoio do Papa por nova lei migratória


Nova York (RV) - Os imigrantes que se reunirão com o Papa Francisco em Nova York, pedirão a ele para pressionar os Estados Unidos a colocar fim nas deportações e aprovar a reforma migratória em favor da legalização de milhares de imigrantes ilegais que vivem no país. É o que a associação Centro Comunitário Garífuna da Igreja Evangélica do Bronx pretende apresentar ao Pontífice no encontro que terá em 25 de setembro, com 150 imigrantes da Escola Our Lady Queens of Angels, no Harlem hispânico de Nova York.

A entidade, criada há um ano, oferece ajuda aos imigrantes provenientes da América Central,  acolhendo desde crianças desacompanhadas até mães que fugiram da violência da região com seus filhos, explicou  à  Associated Press, a hondurenha Gregoria Flores, uma das coordenadoras do centro. Ela disse que o grupo pedirá a Francisco, que ao pronunciar-se no Congresso dos Estados Unidos - que visitará em Washington - peça uma "lei executiva que permita às mulheres imigrantes de permanecerem no país e aquelas que estão há mais de 15 anos no país que possam obter o status migratório para poderem unir-se à seus familiares".

Segundo a organização, existem muitos casos de mães que migraram para os Estados Unidos com seus filhos e agora correm o risco de serem deportadas. Gregoria Flores mencionou o caso da hondurenha Ivette Suazo, que fugiu da violência em Honduras  há cerca de um ano com seus filhos e agora está aguardando o "sim" da Imigração, para obter o visto de residência nos Estados Unidos.

Suazo recorda os dias em que foi obrigada a caminhar em meio ao calor e ao cansaço até alcançar a fronteira, assim como os três dias em que esteve presa no centro de detenção do Texas. Agora vive em um apartamento com uma irmã no Harlem. Suazo e seus filhos figuram entre os 150 imigrantes escolhidos para encontrar o Papa, acontecimento que aguarda "com grande alegria". "Será uma bênção", afirmou. (JE) 








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