Polônia comemora 35 anos do Sindicato Solidariedade


Varsóvia (RV) -  A Polônia comemora nesta segunda-feira (31/8) o 35º aniversário da assinatura dos “Acordos de agosto”, que puseram fim a mais de duas semanas de greve nos estaleiros de Gdansk, e levaram ao reconhecimento por parte do Governo comunista polonês do direito dos trabalhadores se organizarem livremente em um sindicato independente.

Estes acordos levaram à criação do Sindicato Solidariedade, que tendo à frente Lech Walesa, passou de um simples sindicato a um grande movimento social que chegou a reunir dez milhões de cidadãos. O Solidariedade passou a reivindicar uma série de reformas trabalhistas e mais tarde a exigir liberdade e democracia.

A greve que levou à assinatura dos “Acordos de agosto” teve seu estopim com a demissão da operadora de grua Anna Walentinowicz, o que levou os 1,7 mil trabalhadores do Estaleiro Lenin de Gdansk a cruzarem os braços, exigindo a sua readmissão, além de aumento salarial e outras melhorias.

Em 1981 o Governo polonês tornou ilegal o Solidariedade, levando seus membros à prisão ou obrigando-os a viver na clandestinidade, não obstante o sindicato fosse reconhecido fora das fronteiras polonesas. A agonia do regime comunista se estendeu até 1989, quando Lech Walesa foi eleito Primeiro Minsitro da Polônia democrática.

O Presidente Andrzej Duda e a Primeira Ministra Ewa Kopacz, participarão na parte da tarde do atos comemorativos organizados em Gdansk . Desde 2001, o dia de hoje foi eleito pelas Nações Unidas para comemorar o Dia Internacional da Solidariedade.  (JE/EFE)








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