2015-08-13 14:41:00

Bispos do Gana – A África deve resistir à cultura da morte


A África deve resistir à cultura da morte e às influências negativas dos Países ocidentais que ameaçam a vida e a família tradicional. É quanto se lê no comunicado conclusivo do colóquio sobre o tema “Promover os valores da Vida e da Família perante a actual Cultura da Morte”, colóquio  realizado em Acra, nos dias 7 e 8 de Agosto, por iniciativa da Conferência Episcopal Ganesa. O Comunicado acrescenta que a Igreja do Gana continuará a resistir às “insistentes e deletérias tentativas da parte de ricos filantropos, Países doadores e organizações internacionais de impor o controlo demográfico à África com o pretexto do direito à saúde sexual e reprodutiva”.

Durante os dois dias de reflexão e debate, nos quais interveio também o Cardeal Peter Turkson, Presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, foram postos em realce os valores hoje ameaçados em África pela cultura da morte, como os valores da família, a vida desde a sua concepção até a morte natural. Os bispos sublinham o difundir-se do aborto, dos métodos contraceptivos e da influencia de novos modelos de matrimónio e família em voga noutros Países – aspectos que estão “em contraste com o projecto de Deus e que minam a integridade da pessoa humana e da instituição familiar”.

 

Na sua intervenção, D. Joseph Afrifah-Agyekum, Presidente da Comissão Episcopal para a Saúde, deteve-se sobre o perigo da influencia negativa dos Países ocidentais, sublinhando a urgência de reagir a esta tendência. “Os ganeses e os africanos em geral devem resistir à tentação de imitar outras nações, tirando lições das consequências da deriva moral do Ocidente” – advertiu o prelado, acrescentando: “No Gana e na África temos a missão de promover a vida no mundo: não podemos subtrair-nos ou rejeitar a Palavra de Deus”.

As outras intervenções procuraram aprofundar diversos outros temas: desde a planificação familiar natural, à sexualidade responsável, à imposição da revolução sexual em África, às estratégias para promover a cultura da vida no continente.

O colóquio concluiu-se com uma marcha a favor da vida pelas ruas de Acra, na qual participou um milhar de fiéis, religiosos, bispos e sacerdotes.

(DA)








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