"Não basta obras de misericórdia, é precisa a conversão”

O desafio é lançado pelo bispo de Santarém D.Manuel Pelino em entrevista á Rádio Vaticano no contexto da sua última mensagem à diocese para o ano pastoral 2015-2016 onde refere que o Ano Jubilar da Misericórdia, convocado pelo Papa Francisco, é um presente às comunidades e um convite à “renovação da Igreja”.

Numa carta intitulada “Caminhos de Misericórdia: Seguindo O Bom Pastor”, D. Manuel Pelino convida cada comunidade a “redescobrir as obras de misericórdia”, quer “corporais” quer “espirituais” e a fazer delas “um estilo de vida”, e lembra ainda que “o cristianismo é sobretudo uma prática e não tanto uma doutrina”.

Para o bispo de Santarém é preciso “ter tempo para o diálogo, porque muitas vezes em família, cada um está com o seu brinquedo informático e parece que não há tempo de olhar uns para os outros, de se ouvirem”, refere D.Manuel Pelino que em conversa com o jornalista Domingos Pinto. diz ainda que são “muitos” os “sinais preocupantes” desta falta de misericórdia no quotidiano, entre os quais a indiferença, a agressividade, a violência e a intolerância, ou seja, “não se desculpa nada”.

Oiça a crónica de Domingos Pinto, em Lisboa