Em Cabo Verde, o presidente do Instituto Nacional da Previdência Social (INPS), José Maria Veiga, afirmou que os recursos da instituição que gere as contribuições dos trabalhadores estão a ser bem aplicados, mas admitiu riscos no investimento no Fast Ferry.
Instando a reagir sobre às declarações do presidente da Confederação Cabo-verdiana dos Sindicatos Livres (CCSL), que em conferência de imprensa, segunda-feira, falou da gestão danosa do INPS, por estar a investir em “empresas falidas” com a Electra, TACV e Fast Ferry, José Maria Veiga garantiu que os recursos do INPS estão a ser “muito bem aplicados”.
No entanto admitiu que o caso do investimento na companhia Fast Ferry em que foram investidos 500 mil contos está exigir alguns cuidados.
Já no que se refere à Electra, em que foram investidos tanto em acções como em obrigações, no montante de 520 mil contos José Maria Veiga disse que representa “uma galinha de ovos de ouro para o INPS”.
Para a TACV em que o INPS vai entrar com 450 mil num investimento de 900 contos em que a outra parte é suportada pelo Banco Africano de Investimento (BAI) disse que o risco é Zero porque as obrigações têm a garantia do Governo.
José Maria Veiga adiantou que sendo INPS uma instituição do Estado, este tem que utilizar os recursos do INPS para financiar a economia e fazer com a própria instituição fortaleça cada vez mais .
José Maria Veiga lembrou que todos esses investimentos representam apenas 7 por cento (%) do total da carteira de INPS, correspondente a três milhões e tal contos, valor inferior às dívidas que as entidades têm para com o INPS.
(DA com Rádio Nova, Emissora Católica de Cabo Verde)
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