Muro da separação entre Israel e Palestina será prolongado


Jerusalém (RV) – O Supremo Tribunal de Israel autorizou, após nove anos de impasse judicial, a construção de uma extensão do muro da separação na região de Beit Jala, no Vale do Cremisan, na Palestina.

O Patriarcado Latino de Jerusalém havia comemorado a decisão do mesmo tribunal em embargar a obra, em abril deste ano.

O Ministério do Exército de Israel será responsável pela construção do muro. Em princípio, somente algumas centenas de metros que se encontram junto aos conventos salesianos e às suas terras não serão separados.

O traçado do muro, que passa por terras de famílias cristãs no Vale de Cremisan, não havia sido anulado pela decisão do Tribunal de abril. Os juízes somente recomendaram que fossem preservadas as áreas dos conventos e os terrenos adjacentes.

Área em questão

O Vale do Cremisan está localizado há quatro quilômetros ao sul de Jerusalém. De um lado está o bairro de Gilo e, do outro, a cidade de Beit Jala, já em território palestino, próximo a Belém.

Duas instituições católicas, o Monastério Salesiano e o Convento das Irmãs Salesianas estão na borda sul do Vale. Ambos produzem vinho e óleo de oliva, e mantêm pequenos cultivos nos campos adjacentes e são responsáveis por uma escola onde estudam cerca de 200 crianças palestinas. (RB)








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