“A Igreja não é minha, estamos para servir, vamos todos dar as mãos e servir” : é a resposta pessoal do P. Ima, quando confrontado com a pergunta se as religiosas em Cabo Verde se sentem satisfeitas ou se seria oportuno uma relação, de algum modo, mais equilibrada entre elas e a hierarquia eclesial. Uma questão que abordamos com ele numa entrevista sobre a história das Congregações femininas em Cabo Verde, uma história que está ainda por escrever e que constituiria, a seu ver, um interessante capítulo da História da Igreja no País.
De forma simpática, enaltece o papel das religiosas que considera modelos para as outras mulheres cabo-verdianas numa época em que se fala tanto da equidade de "género". E não deixa de as encorajar a enfrentar aquilo que considera um desafio também para os padres: perante a presença de um número cada vez mais leigos formados na Igreja, a necessidade de cada um dar testemunho da sua própria identidade e fazer o que é mais congenial à vocação que abraçou.
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