Papa encontra hebreus: rezar e a trabalhar juntos pela paz


Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, na Sala dos Papas, 20 membros da Delegação da B’nai B’rith International, uma organização hebraica que mantém contato com a Santa Sé desde quando foi promulgada a Declaração conciliar Nostra aetate, que – como disse o Papa aos presentes –, constituiu uma pedra fundamental no caminho de recíproco conhecimento e estima entre hebreus e católicos, tendo como base o grande patrimônio espiritual que, “graças a Deus, temos em comum”.

Após ter recordado os 50 anos de história do diálogo sistemático entre a Igreja Católica e o Hebraismo, o Papa afirmou que são ainda muitos os campos nos quais hebreus e cristãos podem continuar a trabalhar juntos pelo bem da humanidade do nosso tempo:

Trabalho em conjunto

“O respeito pela vida e pela criação, a dignidade humana, a justiça, a solidariedade podem nos ver unidos para o desenvolvimento da sociedade e para assegurar um futuro rico de esperança para as próximas gerações. Em particular maneira, somos chamados a rezar e a trabalhar juntos pela paz”.

“São muitos, infelizmente,  - continuou o Papa - os países e regiões do mundo que vivem em uma situação de conflito – penso em particular na Terra Santa e no Oriente Médio - e que requerem um compromisso corajoso pela paz: ela não só deve ser desejada, mas procurada e construída com paciência e persistência, com a participação de todos, especialmente daqueles que crêem.

Amizade entre hebreus e católicos

O Papa Francisco recordou ainda com gratidão todos aqueles que trabalharam pela amizade entre hebreus e católicos:

“Em particular, eu gostaria de mencionar São João XXIII e São João Paulo II. O primeiro salvou muitos hebreus durante a Segunda Guerra Mundial, encontrou-os muitas vezes e quis fortemente um documento conciliar sobre este tema; do segundo são sempre vivos em nossa memória alguns históricos gestos, tais como a visita a Auschwitz e à Sinagoga de Roma”.

Seguindo seus passos, com a ajuda de Deus,  - finalizou Francisco – desejo continuar a caminhar, encorajado também por muitos belas experiências de encontro e amizade vividas em Buenos Aires. (SP)








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