Papa ao CMI: "Divisão entre cristãos é escândalo"


Cidade do Vaticano (RV) - O Papa Francisco enviou uma mensagem ao secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Rev. Olav Fykse Tveit, pelo 50º aniversário do grupo misto de trabalho entre a Igreja Católica e esse organismo. 

“O nosso diálogo deve continuar”, frisa o pontífice no documento lido na tarde desta terça-feira (23/06) pelo presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, no encontro comemorativo realizado, em Roma, no Centro Pró-união. 

Dor pelo escândalo da divisão entre cristãos

Em sua mensagem, o Papa Francisco manifesta satisfação pelas relações ecumênicas significativas existentes hoje e por todos os objetivos alcançados durante os anos, “inspirados no desejo de unidade que Cristo pretende para a Igreja, Seu corpo, e na dor pelo escândalo da divisão entre cristãos”. 

O pontífice pede ao grupo misto de trabalho para não ser somente “um fórum introspectivo”, mas um “viveiro de ideias concretas, abertas a todas as oportunidades e desafios que hoje as Igrejas enfrentam em sua missão de acompanhar a humanidade sofredora, difundindo na sociedade e na cultura os valores e as verdades do Evangelho”.

Igreja unida seja sinal de esperança e instrumento de reconciliação

Lembrando ainda o sofrimento causado pela divisão entre os cristãos, Francisco exorta o grupo misto de trabalho entre a Igreja Católica e o CMI a abordar “os temas ecumênicos cruciais” e a “promover maneiras de testemunhar uma comunhão real, mesmo que imperfeita, entre todos os batizados”. 

O Papa deseja o “dom da unidade plenamente visível entre todos os cristãos para que a Igreja possa ser sempre mais um sinal de esperança no mundo e um instrumento de reconciliação entre os povos”. (MJ)








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