Crise de refugiados é uma das maiores desde a II Guerra Mundial


Cidade do Vaticano (RV) – Em meios a uma das mais graves crises migratórias desde o final da II Guerra Mundial, recorda-se neste sábado, 20 de junho, o Dia Mundial do Refugiado, promovido pela Organização das Nações Unidas. Na Audiência Geral da última quarta-feira, o Papa Francisco expressou sua solidariedade aos inúmeros irmãos e irmãs que buscam refúgio longe de suas terras:

“Rezemos por tantos irmãos e irmãos que buscam refúgio longe de sua terra, que buscam uma casa onde poder viver sem temor, para que sejam sempre respeitados em sua dignidade. Encorajo a obra de quem leva a eles um auxílio e faço votos de que a comunidade internacional atue de maneira concorde e eficaz para prevenir as causas das migrações forçadas. Convido todos a pedir perdão pelas pessoas e as instituições que fecham as portas a essa gente que busca uma família, que busca proteção.”

Em um relatório divulgado pela recorrência, a Anistia Internacional (AI) afirmou que o mundo está vivendo a "mais grave crise de refugiados" desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

De acordo com a ONG, atualmente existem 50 milhões de pessoas deslocadas forçadamente no mundo, sendo que apenas 16 milhões delas são reconhecidas como refugiadas. As piores situações são registradas na Síria, na África Subsaariana, no sudeste asiático e no Mar Mediterrâneo, onde desde o início de 2015, 1.800 pessoas morreram na travessia.(BF)

 

 








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