Cidade do Vaticano (RV) – A Plenária da Reunião das Obras de Ajuda para as Igrejas Orientais (ROACO), iniciada no último dia 15 com um encontro com o Papa Francisco, concluiu sua 88ª edição esta quarta-feira, no Vaticano. Após Síria, Iraque e Armênia, uma particular atenção foi dada às Igrejas da Eritreia e Etiópia. O neo-Cardeal etíope Berhaneyesus Souraphiel falou aos microfones da Rádio Vaticano:
“A Etiópia, como muitos sabem, é um país de antiga cristandade que vive um momento de tensão, porque não somente existe o aumento do desemprego, mas também o desafio do Islã. Esperemos que os outros países tenham conhecimento também disto: na Etiópia, agora, existem muito scristãos e eles querem permanecer alí”.
RV: O que poderia ser feito em favor dos jovens que, atingidos pelo desemprego e pela pobreza do país, estão migrando para a Europa e África do Sul?
“Nós, como Igreja Católica, representamos 1% da população. Mas mesmo sendo assim pequenos, queremos mudar a situação a partir de dentro, pedindo ajuda para educar a juventude, para investir na Etiópia. Assim, os nossos jovens permanecem e assim também a riqueza do cristianismo permanecerá na Etiópia”.
RV: Quando o senhor foi feito Cardeal, havia prometido de levar a Igreja da Etiópia também ao seio da União Africana, como observadora...
“Estamos para assinar um acordo, no final de julho”
RV: Qual o significado?
“Contribuir e reforçar a posição católica, especialmente com a Doutrina Social da Igreja. Dar o primeiro lugar à pessoa humana, não aos interesses internacionais e às grandes companhia”.
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