Card. Rylko abre 3° Retiro Mundial dos Sacerdotes, em Roma


Roma (RV) – Uma celebração eucarística presidida pelo Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, abriu na tarde desta quarta-feira (10/06), na Basílica São João de Latrão, o 3° Retiro Mundial dos Sacerdotes . No dia 12, o Papa Francisco fará a meditação “Transformados pelo amor e para o amor” e após presidirá a Santa Missa, que será transmitida para todo o Brasil, com comentários em português, a partir das 11 horas, horário de Brasília.

O papel de Maria no retiro

Como no Cenáculo, no dia de Pentecostes, também durante um retiro espiritual Maria desempenha um papel especial. Foi o que recordou o Cardeal Stanislaw Rilko, na missa de abertura do 3º Retiro Mundial de Sacerdotes, organizado pelo Serviço Internacional da Renovação Carismática Católica (International Catholic Charismatic Renewal Services) e pela Fraternidade Católica (Catholic Fraternity of Charismatic Covenant Communities and Fellowships), na Basílica São João de Latrão. “Maria, Mãe da igreja – disse o purpurado – tornou possível a explosão missionária que ocorre em Pentecostes”. E a ela – acrescentou, citando a Evangelii gaudium – é necessário olhar para “acreditar na força revolucionária da ternura e do afeto” e para aprender dela, que era “contemplativa do mistério de Deus no mundo”.

Que o retiro traga inquietação missionária

Como responsável pelo acompanhamento pastoral dos movimentos eclesiais e das novas comunidades, o Cardeal desejou que estes dias de retiro não tragam tranquilidade aos sacerdotes, mas inquietação, “uma profunda inquietação missionária”, um impulso interior para recomeçar com renovado entusiasmo a vocação de cada um. De fato - advertiu – após anos de sacerdócio,  pode-se cair na tentação de regredir, de cansar de si mesmo e de perder o calor do primeiro amor, quando se ouviu o chamado do Senhor.

Redescoberta da própria vocação

Neste interim, o Cardeal Rylko sugeriu alguns itinerários para guiar o retiro que, logo após a missa e a saudação dos responsáveis pela organização, iniciou com a meditação do Frei capuchinho Raniero Cantalemessa intitulada “Chamados à santidade para a nova evangelização”. Antes de tudo, sublinhou o purpurado, deve-se recordar que o cerne de um retiro espiritual para sacerdote é constituído sempre por uma “renovada descoberta do dom e do mistério” da própria vocação. “Entender, isto é, se se sente somente o salutar cansaço do trabalho pastoral, ou também aquele perigoso da auto-referencialismo e do desencorajamento”.

Novo ímpeto missionário

Esta é uma etapa fundamental – salientou – pois precede o objetivo sucessivo, que é o despertar de um ímpeto missionário que responda ao convite do Papa Francisco para serem protagonistas de uma Igreja “em saída”, com “as portas sempre abertas”; uma Igreja “pobre e amiga dos pobres”, capaz de “caminhar com as pessoas e, em particular, com quem é pobre, excluído da “cultura do descarte” e capaz de “redescobrir as vísceras maternas da misericórdia”.

Esperança e alegria

A terceira etapa do percurso sugerido pelo Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, é aquele relativo à modalidade através a qual é concretizado o ímpeto missionário, isto é, a da esperança e da alegria. “Um cristão – recordou o purpurado citando novamente a Evangelii gaudium – nunca pode ser triste”, mesmo quando “se semeia em meio às lágrimas”, num mundo pleno de dificuldades e de problemas.

Eis porque, concluiu o Cardeal, é necessário colocar-se na “escola de Maria”. Dela se aprende um estilo de atividade evangelizadora e, seguindo-a, se pode recuperar e alimentar a “doce e reconfortante alegria de evangelizar”. (JE)








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