2015-05-31 15:48:00

Audiência do Papa aos membros da Associação Ciência e Vida


 

O Santo Padre recebeu neste sábado, de manhã, às 11,30 horas de Roma, na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes ao encontro promovido pela Associação Ciência e Vida, por ocasião dos dez anos da fundação dessa mesma associação. No seu discurso, o Santo Padre iniciou por recordar  aos partecipantes que, citamos, “o vosso serviço à favor da pessoa humana é importante e bastante encorajador. De facto, a tuela e a promoção da vida representam uma tarefa fundamental sobretudo no seio de uma sociedade dominada pela lógica negativa do descarte”.

 

Por isso, acrescentou o Papa, “vejo a vossa Associação como uma mão erguida em direcção às outras mãos na promoção da vida. Trata-se de um desafio que exige muito empenho e  que necessita sobretudo de ser enfrentado mediante uma atitude de abertura, da atenção, e da proximidade ao homem na sua situação concreta. Isto é muito bom. As mãos que se apertam não garantem só solidez e equilíbrio, mas transmitem também calor humano.

 

Para tutelar a pessoa humana, prosseguiu o Santo Padre, a vossa associação coloca no centro duas acções essenciais: sair para encontrar  e encontrar para sustentare (sorregere). O dinamismo deste movimento, disse, vai do centro para as periferias. No centro está Cristo e é a partir desta centralidade que vós vos orientais em direcção às diversas condições e situações da vida humana.

 

Neste sentido recordou Francisco, é o amor à Cristo que nos obriga a ser servidores dos mais pequenos, dos idosos, de cada homem e de cada mulher lutando para que à todos seja reconhecido e tutelado o direito fundamental à vida. É, por conseguinte a vida na sua profundidade que origina e acompanha todo o caminho científico; é o milagre da vida que coloca sempre em crise todas as formas de presunção científica, restituindo assim primazia à maravilha e à beleza.

 

Eis então, sublinhou ainda o Papa, Cristo, que é luz do homem e do mundo, ilumina a estrada por forma a que a ciência possa estar sempre ao serviço do homem e do mundo; e quando o saber esquece o contato com a vida real, torna-se estéril. Por isso, exortou o Papa, “convido-vos a manter alto o olhar sobre a sacralidade de cada pessoa humana, por forma a que a ciência seja realmente ao serviço do homem e não o homem ao serviço da ciência”. 

 








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