Meio Ambiente + Sociedade = Ecologia Humana


Cidade do Vaticano (RV) - "Pugnabit orbis terrarum contra insanus", já dizia São Boaventura, no século XIII: “Se o homem não respeita o mundo, então o mundo se revoltará contra ele”. 

De acordo com o censo demográfico de 2000, a região amazônica tem 20,3 milhões de moradores. Neste  território onde vivem  povos indígenas, quilombolas, seringueiros, ribeirinhos, posseiros e migrantes do campo e da cidade, a sede de lucro de transnacionais, madeireiras e latifundiários está expulsando progressivamente as populações nativas. 

Hoje, como há décadas, o compromisso da Igreja Católica continua sendo estar ao lado dos povos indígenas pela demarcação e homologação de suas terras e o respeito por suas culturas; as dos afro-descendentes, pelo reconhecimento das terras quilombolas; pela dignidade, igualdade e avanço das mulheres em suas articulações locais, nacionais e internacionais; na legalização das posses dos ribeirinhos; dos atingidos pelas barragens, pela restituição de seus meios de sobrevivência perdidos e a indenização por suas benfeitorias; na luta pela reforma agrária, contra o latifúndio e os grileiros; fortalecer os Movimentos Ecológicos contra a devastação da natureza, pela defesa das águas e dos animais. 

O desafio é propiciar educação, saúde, moradia, transporte, saneamento básico e emprego, num meio ambiente vivo e saudável. Nesta terra, marcada por fortes conflitos agrários e pelo sangue derramado dos mártires, onde a relação do homem com o ambiente inclui fatores econômicos, sociais e psicológicos, onde a ecologia humana transcende a ecologia, a Igreja é aliada dos homens e de seu entorno.

A este respeito, nós ouvimos Leon Souza, 23 anos, estudante de antropologia, membro da Caritas de Minas Gerais.

(CM)

 








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