Israel: manifestação das escolas católicas


Jerusalém (RV) – Em Israel as escolas cristãs pedem iguais direitos e levantam a voz contra os cortes dos financiamentos, diminuídos em 45% em dez anos. Professores, estudantes e muitos religiosos, entre os quais os bispos, responderam com uma manifestação à proposta do governo de absorver os institutos cristãos – que têm um elevado nível didático e são frequentados por cerca 30 mil estudantes, metade de outras religiões – entre as escolas públicas, enfraquecendo assim a sua identidade, ou de declará-las escolas especiais abrigando-as a aumentar as mensalidades. A Rádio Vaticano ouviu o Padre Abdel Masih Fahim, Diretor do Escritório escolas cristãs de Israel:

R. – De acordo com a lei, cada estudante israelense pode ser educado em qualquer escola ele escolha e o governo deve restituir todas as despesas para a sua educação. O governo nos dá entre 60 e 70% do subsídio para cada estudante, e nós ensinamos 132% daquilo que é pedido, enquanto outras escolas ensinam menos e recebem 100%, ou mais. O governo nos deu duas possibilidades: tornar-se uma escola governamental e obter assim 100% dos financiamentos, mas isso nos leva para uma estrada muito estranha, porque não é a nossa missão fazer com que a nossa escola seja uma imitação de outras escolas, quanto ao ensino. Nós temos uma educação especial, uma educação cristã. Depois propuseram outra solução, mas esta solução – de tornar as nossas escolas, escolas especiais – nos obrigaria cobrar mensalidades escolares mais altas aos pais dos alunos. Nós não ensinamos para ter lucro, mas para prestar um serviço à sociedade. (SP)








All the contents on this site are copyrighted ©.