Malaui: Centro de assistência para crianças pobres


Dedza (RV) - O Malauí é uma faixa de terra no leste da África habitada por cerca de 15 milhões de pessoas onde faltam comida, água, estruturas médicas e onde a Aids se propaga entre grandes e pequenos. Dentre as muitas instituições humanitárias que trabalham para levar ajuda a esta população martirizada, há um grupo de voluntários “SOS Infância Negada” que nasceu em 2004 e desde 2008 está envolvido em projetos de desenvolvimento no país africano, especialmente na Diocese de Dedza.

Pe. Alfonso Raimo, Presidente da associação, disse à Agência Fides como decidiram intervir no Malauí. “O que chamou a nossa atenção foi a condição deplorável das crianças no que é considerado um dos países mais pobres do mundo. Decidimos criar o ‘Projeto Maláui’ que em Dedza tendia a enfrentar uma emergência de saúde e educação. A situação do pequeno país africano é dramática, a percentagem de crianças afetada pela transmissão da AIDS por transmissão vertical e dos órfãos devido ao vírus é aterrorizante”, acrescenta Padre Raimo.

“O projeto - continua o sacerdote - foi concebido como colaboração da Comissão Diocesana para a Saúde da Diocese de Dedza, e prestou apoio a diversas iniciativas em favor das crianças pobres e doentes atendidas nos centros médicos diocesanos”. Por causa da rápida propagação do vírus, muitos pais morrem deixando as crianças sozinhas, sem ninguém para cuidar delas, e cuja existência frágil deve lidar também com a falta de alimentos, água potável, com malária, cólera e outras doenças endêmicas.

A Diocese de Dedza garante assistência médica através de alguns centros de saúde espalhados num vasto território. Estruturas estreitas, recursos limitados e material obsoleto tornam vãos os esforços da pequena equipe”, disse Pe. Raimo. “Para o ano em andamento temos um projeto que inclui a construção do ‘Povoado do Sol’ que hospedará e curará as crianças mais carentes de 2 aos 5/6 anos. Foi pensado como um centro de assistência e acompanhamento diurno, com a possibilidade de residência que oferece às crianças particularmente necessitadas, assistência médica, nutrição e estímulos educacionais, sem extirpá-las de seus contextos de origem”. “É necessário agir rapidamente, porque as emergências são muitas e as inundações devastadoras que atingem periodicamente essa área continuam fazendo muitas vítimas, especialmente entre as crianças”, concluiu o sacerdote. (SP-Fides)








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