Mensagem do Papa ao Cardeal Turkson pela Conferência sobre as Mulheres


Cidade do Vaticano (RV) – O Santo Padre enviou, neste sábado (23/5), uma Mensagem ao Cardeal Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho  da Justiça e da Paz, promotor da Conferência Internacional sobre as mulheres, em andamento, em Roma, desde ontem, sexta-feira (22/5) até amanhã, domingo (24/5), sobre o tema: “Mulheres rumo à agenda para o desenvolvimento pós-2015: quais desafios dos objetivos para o desenvolvimento sustentável?”.

Em sua Mensagem, o Papa expressa viva satisfação pela iniciativa, que busca dar voz às instâncias, promovidas pelo mundo católico feminino, nos processos internacionais, em vista de uma nova Agenda para o Desenvolvimento Sustentável, proposto pelas Nações Unidas.

Para a formulação de tal documento, frisa Francisco, querem contribuir tantas mulheres e homens, comprometidos com a defesa e a promoção da vida e a luta contra a pobreza, a escravidão e as injustiças, que, infelizmente, concernem, sobretudo, às mulheres de todas as idades e em todas as partes do mundo.

No mundo ocidental, por vezes, as mulheres são discriminadas no campo de trabalho e violentadas. Nos países em desenvolvimento e nos mais pobres, elas carregam o maior peso nas costas, percorrem quilômetros à busca de água, para si e seus filhos; são sequestradas e abusadas sexualmente; forçadas a casar, ainda em tenra idade.

Todas estas problemáticas se encontram entre as propostas dos Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável, discutidas no seio das Nações Unidas.

Neste âmbito, diz o Papa, as questões concernentes à vida são intrinsecamente ligadas àquelas sociais. É preciso defender o direito à vida, a uma vida digna, desde a sua concepção até o seu fim natural, para que não conheça a chaga da fome e da pobreza, da violência e da perseguição.

Por fim, o Santo Padre se dirigiu a todos aqueles que se comprometem com a defesa da dignidade das mulheres e da promoção dos seus direitos, convidando-os a se deixar guiar pelo espírito de humanidade e compaixão ao servir ao próximo.

Somente assim, concluiu o Papa, poderão emergir os dons incomensuráveis com os quais Deus enriqueceu a mulher. Seu gênio feminino a torna capaz de compreender e dialogar e ser sensível à misericórdia e à ternura para com a vida. (MT)








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