Nova economia e mudanças climáticas: é posssível conciliar?


Roma (RV) – “Há muitos anos, os homens e a Igreja entenderam que devem ser os custódios da Criação... mas os economistas e industriais demoraram um pouco mais!” – foi a consideração inicial feita na abertura do simpósio “Nova Economia e Mudanças Climáticas”, realizado na manhã de quarta-feira (20/05) na Universidade da Santa Cruz, em Roma.

Promovido pela Embaixada da Holanda junto à Santa Sé e pela própria Universidade, o encontro reuniu ainda dois cardeais: Donald Wuerl, Arcebispo de Washington, e Peter Turkson, Presidente do Pontifício Conselho da Justiça e da Paz. Também participaram da mesa o Presidente da multinacional Unilever, Paul Polman, e a ministra de negócios da Holanda, Liliane Ploumen. Cada um expôs o seu ponto de vista sobre o tema, em perspectiva da publicação, prevista para junho, da próxima Encíclica do Papa sobre a ecologia humana. 

Para o Cardeal Turkson, cujo Conselho participou da redação do documento, “o mundo da política e da economia e a Igreja devem caminhar juntos em busca do desenvolvimento sustentável do planeta. É preciso uma conversão ecológica integral e segundo o Papa, somos todos responsáveis por isso”. 

“Nossas vidas têm que ser sustentáveis e não serem apenas negócios e lucros. Tutelar o meio ambiente significa assegurar uma vida digna para todos, inclusive os pobres”. 

“Agir juntos” é a mesma fórmula apontada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin, que em mensagem dirigida ao encontro, afirma que este é o imperativo ético urgente, diante do aquecimento global do planeta. 

A mensagem do Cardeal Parolin foi lida no Simpósio por Monsenhor Osvaldo Neves Almeida, oficial brasileiro há 23 anos na Secretaria de Estado. Ele falou ao Programa Brasileiro. Ouça aqui:

 
 

(CM)

 








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