2015-05-12 18:08:00

Costa do Marfim: bispos pedem paz e reconciliação nacional


A pacificação entre os líderes políticos, a unidade no interior dos partidos, o desarmamento, a prossecução da verdade, uma justiça equitativa e o perdão: são estas as condições para uma verdadeira reconciliação nacional da Costa do Marfim – é o que escrevem os bispos deste país africano na sua mensagem, com o objetivo das próximas eleições políticas previstas para este ano. Um teste importante do qual depende a estabilização da paz conseguida depois da nova grave crise pós-eleitoral que entre 2010 e 2011 precipitou o país num novo e sanguinoso conflito que custou a vida a 3 mil pessoas.

No final da 101ª assembleia plenária que teve lugar em Taabo entre os dias 4 e 10 de maio, os bispos costa-marfinenses estão preocupados com a situação atual do país onde ainda persistem desconfianças mútuas entre Governo e oposição que não hesitam em instrumentalizar as divisões étnicas alimentadas também pela questão agrária ainda sem fim à vista.

A este propósito os bispos da Costa do Marfim apelam aos jovens para não se deixarem instrumentalizar pelos políticos e aos jornalistas para que não contribuam com os seus artigos para incendiarem os ânimos das pessoas. Os prelados sublinham que a verdadeira reconciliação se faz através do diálogo e apelam aos líderes políticos para que sejam eles a dar o exemplo aos seus militantes, “testemunhando na primeira pessoa os valores humanos e democráticos que propõem nos seus programas eleitorais”.

Nesta assembleia magna dos bispos da Costa do Marfim para além dos temas da reconciliação nacional foram abordados temas sobre o Ano Vida Consagrada. (RS)

 








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