Brasileira relata resgate de imigrantes no Mediterrâneo


Reggio Calábria (RV) – Não se aplaca o fluxo de desembarques e resgates de imigrantes na costa italiana. Nos últimos dias, quase nove mil pessoas foram salvas de embarcações que partiram sobretudo da Líbia.

Devido à situação de emergência, o Conselho de Segurança da ONU vai se reunir para debater a questão na próxima segunda-feira.

A maioria dos imigrantes desembarca nos portos da Sicília, mas outras cidades italianas tiveram que prestar este serviço para acolher os sobreviventes. Uma dessas cidades é Reggio Calábria, que fica somente a 2 quilômetros e meio da costa siciliana. Lá, há quase dois anos trabalha a missionária scalabriana Ir. Maria Helena Aparecida, natural de Minas Gerais.

Quando as condições climáticas e do navio são favoráveis, a travessia pode ser rápida, cerca de 15 horas. Mas se houver algum problema, a embarcação pode ficar à deriva durante dias. Foi o que aconteceu em Palermo, no ano passado, em que a Ir. Maria Helena estava no porto para acolher os sobreviventes. Neste relato dramático, a brasileira fala das condições de saúde em que os imigrantes chegam, vítimas sobretudo de queimaduras, sarna e piolho.

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(BF)








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