Igrejas pedem moratória para a pena capital na Indonésia


Genebra (RV) – Uma imediata moratória das execuções capitais na Indonésia em vista da abolição definitiva da pena capital no país. É o veemente apelo do Secretário Geral do Conselho Mundial de Igrejas, Olav Tveit, dirigido ao Presidente indonésio Joko Widodo, após a decisão do Governo de Jacarta de retomar as execuções. Abolida em 2008, a pena capital foi retomada em 2013 e, atualmente, dez prisioneiros aguardam a execução, entre eles, o brasileiro Rodrigo Gularte, 42 anos, condenado à morte por tráfico de drogas. Rodrigo será executado nos primeiros minutos desta quarta-feira (29/04) meio da tarde desta terça-feira no Brasil.

O valor único da vida humana

“A decisão da Indonésia de retomar as execuções vai contra a tendência abolicionista, prevalecente no mundo, onde 140 nações a aboliram, por lei, ou de fato”, escreve o Pastor Tveit, unindo-se assim aos diversos apelos enviados ao governo indonésio esta semana “em nome do respeito do valor único da vida humana e da dignidade dada por Deus a todos os seres humanos, também àqueles que cometeram graves crimes contra a sociedade”.

Apelo do Bispo indonésio Ketut Waspada

A Igreja protestante na Indonésia, por meio do Bispo Ketut Waspada, enviou uma carta ao Governo de Jacarta onde adverte, que com a pena capital, “é colocada em discussão a autoridade de Deus” - o único a quem cabe o poder da morte ou da vida – e “é tirada das pessoas a possibilidade de mudar de vida”. (JE)

 

 








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